O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

dezembro.2023

Estado de São Paulo

Aumento da ocupação e redução da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

Mais 98 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 26,1 milhões de pessoas no 3o trim. de 2023, variação de 0,4% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2022, esse contingente pouco variou (-0,3%) (menos 67 mil pessoas).

OCUPAÇÃO

Mais 268 mil ocupados

O contingente de ocupados (24,2 milhões) aumentou 1,1% entre o 2o e o 3o trim. de 2023. A ocupação cresceu nos serviços (272 mil), no comércio (62 mil) e na construção (8 mil), reduziu-se na agricultura (-8 mil) e na indústria (-63 mil) e permaneceu estável nos serviços domésticos. As 268 mil novas ocupaçõess resultaram do acréscimo de 100 mil empregos com contribuição para a previdência social (formais) e 168 mil não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 170 mil desocupados

Entre o 2o e o 3o trim. de 2023, a taxa de desocupação diminuiu de 7,8% para 7,1% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 14,8% para 13,8%. No 3o trim. de 2023, 1,9 milhão de pessoas estavam desocupadas.

RENDIMENTO

Aumento de 1,3%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.568) aumentou 1,3% em relação ao 2o trim. de 2023 e 4,1% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2020-3o trim.2023

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2020-3o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2020-3o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo

Aumento da ocupação e redução da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

Mais 101 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 12,6 milhões de pessoas, com acréscimo de 0,8% entre o 2o e o 3o trim. de 2023. Na comparação com o 3o trim. de 2022, houve aumento de 0,7% (mais 92 mil pessoas).

OCUPAÇÃO

Mais 236 mil ocupados

O contingente de ocupados (11,6 milhões de pessoas) elevou-se 2,1% em relação ao trimestre anterior. Foram registradas ampliação nos serviços (315 mil) e, em menor medida, nos serviços domésticos (4 mil) e redução no comércio (-49 mil), na indústria (-11 mil), na construção (-10 mil) e na agricultura (-6 mil). O aumento do número de ocupados (236 mil) decorreu do acréscimo de 146 mil contribuintes para a previdência social (formais) e 90 mil não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 135 mil desocupados

No 3o trim. de 2023, 1,0 milhão de pessoas estavam desocupadas, com retração em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação passou de 9,4% para 8,3% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho, de 16,1% para 14,8%, entre o 2o e o 3o trim. de 2023.

RENDIMENTO

Estabilidade (-0,2%)

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.263) praticamente não variou (-0,2%) em relação ao 2o trim. de 2023 e aumentou 7,9% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2020-3o trim.2023

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2020-3o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2020-3o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação pouco varia e desocupação diminui no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

Menos 3 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 13,4 milhões de pessoas no 3o trim. de 2023, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve decréscimo (-159 mil pessoas, ou -1,2%).

OCUPAÇÃO

Mais 32 mil ocupados

O contingente de ocupados correspondeu a 12,6 milhões de pessoas, permanecendo em relativa estabilidade (0,3%) em relação ao 2o trim. de 2023. Houve aumento no comércio (111 mil) e na construção (18 mil) e redução na indústria (-52 mil), nos serviços (-42 mil) e, em menor proporção, nos serviços domésticos (-3 mil) e na agricultura (-1 mil). As 32 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 77 mil ocupados não contribuintes para a previdência social (informais) e da redução de 45 mil com contribuição (formais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 35 mil desocupados

O número de desocupados (816 mil pessoas) diminuiu 4,1% em relação ao 2o trim. de 2023. A taxa de desocupação decresceu de 6,3% para 6,1% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho, de 13,7% para 13,0%, entre o 2o e o 3o trim. de 2023.

RENDIMENTO

Aumento de 2,9%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 2.933) aumentou 2,9% entre o 2o e o 3o trim. de 2023 e decresceu 0,7% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2020-3o trim.2023

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2020-3o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2020-3o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Município de São Paulo

Ocupação aumenta e a desocupação se reduz no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

Menos 12 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 7,2 milhões de pessoas, ficando relativamente estável (-0,2%) entre o 2o e o 3o trim. de 2023. Na comparação com o 3o trim. de 2022, houve aumento de 68 mil pessoas (1,0%).

OCUPAÇÃO

Mais 100 mil ocupados

O contingente de ocupados foi estimado em 6,6 milhões de pessoas, com crescimento de 1,5% em relação ao 2o trim. de 2023. Houve aumento nos serviços (169 mil), na indústria (52 mil) e nos serviços domésticos (15 mil) e redução no comércio (-103 mil), na construção (-24 mil) e na agricultura (-7 mil). As 100 mil novas ocupações resultaram do aumento de 94 mil ocupados sem contribuição para a previdência (informais) e 6 mil contribuintes (formais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 111 mil desocupados

A estimativa do número de desocupados (545 mil pessoas) reduziu-se em relação ao 2o trim. de 2023. A taxa de desocupação retraiu-se de 9,1% para 7,6% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 15,2% para 14,8%, entre o 2o e o 3o trim. de 2023.

RENDIMENTO

Aumento de 0,7%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.966) aumentou 0,7% entre o 2o e o 3o trim. de 2023 e 7,5% em relação a igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2020-3o trim.2023

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2020-3o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2020-3o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Aumento da ocupação e redução da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

Mais 597 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 108,2 milhões de pessoas, 0,6% maior em relação ao 2o trim. de 2023. Comparado ao 3o trim. de 2022, esse contingente diminuiu 0,5% (menos 575 mil pessoas).

OCUPAÇÃO

Mais 928 mil ocupados

O contingente de ocupados foi estimado em 99,8 milhões de pessoas, 0,9% maior em relação ao 2o trim. de 2023. Houve aumento nos serviços (744 mil), no comércio 134 mil), na construção (99 mil) e na agricultura (47 mil) e redução na indústria (-67 mil) e nos serviços domésticos (-25 mil). As 928 mil novas ocupações decorreram do acréscimo de 512 mil ocupados com contribuição para a previdência social (formais) e 416 mil sem essa contribuição (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 331 mil pessoas

Estima-se em 8,3 milhões o número de desocupados, com redução em relação ao 2o trim. de 2023. A taxa de desocupação diminuiu de 8,0% para 7,7% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 17,8% para 17,6%, entre o 2o e o 3o trim. de 2023.

RENDIMENTO

Aumento de 2,3%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 2.934) aumentou 2,3% entre o 2o e o 3o trim. de 2023 e 5,3% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2020-3o trim.2023

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2020-3o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2020-3o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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