O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

novembro.2024

Aumento de 57 mil empregos no ESP em setembro

Em 12 meses foram gerados 507 mil postos de trabalho

Entre agosto e setembro de 2024, o emprego formal avançou 0,4% no Estado de São Paulo e 0,5% no Brasil. A criação de 57 mil postos de trabalho no Estado decorreu de 681 mil admissões e 624 mil desligamentos. Com esse resultado, segundo o Caged, o estoque de empregos formais alcançou 14,4 milhões.

O emprego cresceu na indústria (0,6%) e nos serviços (0,5%) – com destaque para atividades administrativas e serviços complementares (14 mil), saúde humana e serviços sociais (5 mil) e transporte, armazenagem e correio (5 mil) –, pouco variou no comércio (0,2%) e permaneceu estável na construção. A agricultura apresentou resultado negativo (-0,8%).

De janeiro a setembro de 2024, foram gerados 561 mil empregos formais no Estado, com crescimento de 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, representando 28% do total dos empregos criados no Brasil (2,0 milhões).

No acumulado de 12 meses, o Estado de São Paulo registrou 507 mil novos empregos – resultado de 7,9 milhões de admissões e 7,4 milhões de desligamentos –, com aumento de 3,6%, variação ligeiramente inferior à verificada para o Brasil (4,0%). Esse saldo representa 28% dos empregos criados no país (1,8 milhão).

Nesse mesmo período, quase todos os setores de atividade alcançaram resultados positivos na geração de empregos no Estado: serviços (296 mil), indústria (92 mil), comércio (89 mil) e construção (36 mil). Apenas na agricultura houve redução (-6 mil).

Os desempenhos mais expressivos, em 12 meses, ocorreram na capital (176 mil), nos demais municípios da RMSP (99 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (73 mil), Sorocaba (32 mil) e São José dos Campos (23 mil), respondendo por 80% dos empregos gerados no Estado de São Paulo.

 

Variação relativa dos empregos com carteira assinada

Brasil e unidades da federação, jan.-set.2024, em %

Variação absoluta do emprego formal

Estado de São Paulo, set.2023-set.2024, em números absolutos

Saldo de empregos

Regiões administrativas, município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP), set.2023-set.2024, em números absolutos

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego. Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); Fundação Seade. Nota: O estudo sobre mercado de trabalho utiliza os dados da movimentação de empregados celetistas do eSocial e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged, divulgados em 30 de outubro de 2024. Para as unidades da federação e regiões, foram utilizados dados com ajustes e os estoques de empregados de 01/01/2024. As agregações regionais foram elaboradas pela Fundação Seade.

 

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