Em janeiro de 2023, o emprego formal permaneceu em relativa estabilidade no Estado de São Paulo (0,1%) e no Brasil (0,2%). A geração de 19 mil postos de trabalho decorreu de 572 mil admissões e 553 mil desligamentos. Com este resultado, segundo o Caged, o estoque de empregos formais no Estado ficou em 13,1 milhões.
Registraram-se variações positivas na construção (2,3%) e na indústria (0,7%) e negativa no comércio (-0,6%), com relativa estabilidade na agricultura (-0,1%) e nos serviços (0,1%) – neste último, destacam-se a educação (6 mil novos postos de trabalho) e as atividades profissionais, científicas e técnicas (4 mil).
No período de 12 meses, o Estado de São Paulo apresentou saldo de 533 mil novos empregos – resultado de 7,2 milhões de admissões e 6,6 milhões de desligamentos –, com crescimento de 4,2%, pouco menor do que o observado para o Brasil (4,8%). Esse saldo representa 27% dos novos empregos no país (1,9 milhão).
Nesse período, quase todos os setores de atividade mostraram resultados positivos na geração de empregos: serviços (299 mil), comércio (107 mil), indústria (70 mil) e construção (58 mil), sendo que na agricultura o saldo foi negativo (-1 mil).
Os desempenhos mais expressivos, no período de 12 meses, ocorreram na capital (174 mil), nos demais municípios da RMSP (99 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (88 mil), Sorocaba (30 mil) e São José dos Campos (27 mil). Essas regiões responderam por 79% dos empregos gerados no Estado.
Variação relativa dos empregos com carteira assinada
Brasil e unidades da federação, jan.2023, em %
Variação absoluta do emprego formal
Estado de São Paulo, jan.2022-jan.2023, em números absolutos
Saldo de empregos
Regiões administrativas, Município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP), jan.2022-dez.2023, em números absolutos