O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

setembro.2022

Criados 67 mil empregos no ESP em julho

A Região Administrativa de Campinas teve saldo positivo de 17 mil admissões

Em julho, o emprego formal aumentou 0,5% no Estado de São Paulo, variação próxima à verificada para o Brasil. Foram gerados 67 mil empregos, o que decorreu de 596 mil admissões e 529 mil desligamentos. Com este resultado, o estoque de empregos formais no Estado de São Paulo corresponde a 13,1 milhões.

As atividades com maiores variações relativas foram produção agrícola, pecuária, atividades florestais e piscicultura (2,1%) e construção (1,2%), sendo que as demais registraram oscilações menores: indústria (0,6%), comércio (0,6%) e o agregado dos serviços (0,3%) – neste último, destacam-se transporte, armazenagem e correio (4,6 mil), saúde e assistência social (4,5 mil) e serviços de alimentação (3,5 mil).

Nos primeiros sete meses de 2022, o Estado de SP acumulou geração de 455 mil empregos – resultado de 4,3 milhões de admissões e 3,9 milhões de desligamentos –, com crescimento de 3,6%, similar ao observado para o Brasil (3,8%). Esse saldo representou 29% dos empregos criados no país (1,6 milhão) neste período.

Já no acumulado de 12 meses foram gerados 719 mil empregos formais (5,8%) no Estado, decorrentes de aumento nos serviços (442 mil), no comércio (134 mil), na indústria (88 mil) e na construção (67 mil) e da redução na agropecuária (-11 mil).

No mesmo período, os desempenhos mais expressivos foram verificados na capital (261 mil), nos demais municípios da RMSP (132 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (115 mil), Sorocaba (40 mil) e São José dos Campos (34 mil). Estas regiões responderam por 81% dos empregos gerados no Estado. Em julho, destaca-se o aumento de empregos na RA de Campinas (17 mil) superior ao do município de São Paulo (16,5 mil).

Variação relativa dos empregos com carteira assinada

Brasil e unidades da federação, jan.-jul.2022, em %

Variação absoluta do emprego formal

Estado de São Paulo, jul.2021-jul.2022, em números absolutos

Saldo de empregos

Regiões administrativas, Município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP), jul.2021-jul.2022, em números absolutos

Mensal ((jul.22-jun.22)
Nos 12 meses (jul.22-jul.21)

Fonte: Ministério da Economia. Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); Fundação Seade.
Nota: O estudo sobre mercado de trabalho utiliza os dados da movimentação de empregados celetistas do eSocial e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged coletados pelo Ministério da Economia e divulgados no dia 29 de agosto de 2022. Para as unidades da federação e regiões foram utilizados dados com ajustes e os estoques de empregados de 01/01/2021. As agregações regionais foram elaboradas pela Fundação Seade
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