O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

agosto.2022

Criados 80 mil empregos no ESP em junho

Setor de serviços respondeu por 48% dos postos de trabalho gerados

Em junho, o emprego formal aumentou 0,6% no Estado de São Paulo, variação semelhante à verificada para o Brasil (0,7%). Foram gerados 80 mil empregos, em decorrência de 606 mil admissões e 526 mil desligamentos. Com este resultado, o estoque de empregos formais no Estado corresponde a 13 milhões.

As atividades com maiores variações relativas foram produção agrícola, pecuária, atividades florestais e piscicultura (4,7%), enquanto as demais registraram oscilações menores: construção (0,7%), comércio (0,5%), indústria (0,3%) e o agregado dos serviços (0,6%) – neste último, destaque para atividades administrativas e serviços complementares (15 mil) e alojamento e alimentação (6,8 mil).

Nos primeiros seis meses de 2022, o Estado de SP acumulou geração de 385 mil empregos – resultado de 3,7 milhões de admissões e 3,3 milhões de desligamentos –, com crescimento de 3,1%, similar ao observado para o Brasil (3,3%). Esse saldo representou 29% dos empregos criados no país (1,3 milhão) nesse período.

Já no acumulado de 12 meses foram gerados 747 mil empregos formais (6,1%) no Estado, resultado de aumento nos serviços (461 mil), no comércio (142 mil), na indústria (87 mil) e na construção (65 mil) e pequena redução na agropecuária (-7 mil).

No mesmo período, os desempenhos mais expressivos foram verificados na capital (283 mil), nos demais municípios da RMSP (138 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (112 mil), Sorocaba (40 mil) e São José dos Campos (35 mil). Estas regiões responderam por 81% dos empregos gerados no Estado.

Variação relativa dos empregos com carteira assinada

Brasil e unidades da federação, jan.-jun.2022, em %

Variação absoluta do emprego formal

Estado de São Paulo, jun.2021-jun.2022, em números absolutos

Saldo de empregos

Regiões administrativas, Município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP), jun.2021-jun.2022, em números absolutos

Mensal (jun.22-maio.22)
Nos 12 meses (jun.22-jun.21)

Fonte: Ministério da Economia. Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); Fundação Seade.
Nota: O estudo sobre mercado de trabalho utiliza os dados da movimentação de empregados celetistas do eSocial e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged coletados pelo Ministério da Economia e divulgados no dia 28 de julho de 2022. Para as unidades da federação e regiões foram utilizados dados com ajustes e os estoques de empregados de 01/01/2021. As agregações regionais foram elaboradas pela Fundação Seade
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