O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

Estado de São Paulo

Decréscimo da ocupação e aumento da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

+73 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 26,0 milhões de pessoas no 1o trimestre de 2023, permanecendo praticamente estável (0,3%) em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2022, também houve relativa estabilidade (mais 73 mil pessoas, ou 0,3%).

OCUPAÇÃO

-140 mil ocupados

O contingente de ocupados (23,8 milhões) apresentou ligeiro decréscimo (-0,6%) entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023. Houve redução da ocupação nos serviços (-105 mil) e na indústria (-46 mil) e pequenas variações no comércio (3 mil), na agricultura (6 mil), na construção (-9 mil) e nos serviços domésticos (-9 mil). As 140 mil ocupações eliminadas resultaram da redução de 278 mil contribuintes para a previdência social (formais) e do aumento de 137 mil não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

+214 mil desocupados

No 1o trimestre de 2023, 2,2 milhões de pessoas estavam desocupadas. A taxa de desocupação aumentou de 7,7% para 8,5% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho permaneceu em relativa estabilidade (de 15,3% para 15,4%), entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023.

RENDIMENTO

+4,1%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.742) aumentou 4,1% em relação ao 4o trimestre de 2022 e 4,6% na comparação com igual período do ano anterior. Comparado ao 1o trimestre de 2020, antes da pandemia, o rendimento médio ainda é 7,3% inferior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2023

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo

Relativa estabilidade da ocupação e aumento da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

+96 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 12,5 milhões de pessoas, com acréscimo de 0,8% entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023. Na comparação com o 1o trimestre de 2022, pouco variou (0,4%, ou mais 45 mil pessoas).

OCUPAÇÃO

-18 mil ocupados

O contingente de ocupados (11,3 milhões de pessoas) praticamente não variou (-0,2%) em relação ao trimestre anterior. Houve crescimento no comércio (22 mil), na construção (35 mil) e nos serviços domésticos (23 mil), relativa estabilidade na agricultura (2 mil) e redução na indústria (-66 mil) e nos serviços (-46 mil). O decréscimo do número de ocupados (-18 mil) decorreu da retração de 145 mil contribuintes para a previdência social (formais) e do acréscimo de 127 mil não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

+114 mil desocupados

No 1o trimestre de 2023, 1,2 milhão de pessoas estavam desocupadas, com aumento em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação subiu de 8,9% para 9,8% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho decresceu de 16,2% para 15,7%, no mesmo período.

RENDIMENTO

+4,0%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.466) aumentou 4,0% em relação ao 4o trimestre de 2022 e 11,3% na comparação com igual período do ano anterior. Comparado ao 1o trimestre de 2020, antes da pandemia, o rendimento médio ainda é 6,3% inferior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2023

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação diminui e desocupação aumenta no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

-23 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 13,5 milhões de pessoas no 1o trimestre de 2023, permanecendo relativamente estável (-0,2%) em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2022, também se manteve em relativa estabilidade (mais 28 mil pessoas, ou 0,2%).

OCUPAÇÃO

-123 mil ocupados

O contingente de ocupados correspondeu a 12,5 milhões de pessoas, com redução de 1,0% em relação ao 4o trimestre de 2022. Ocorreram decréscimos nos serviços (-59 mil), na construção (-44 mil), nos serviços domésticos (-32 mil) e no comércio (-20 mil) e aumentos na indústria (20 mil) e na agricultura (5 mil). As 123 mil ocupações eliminadas resultaram da retração de 133 mil ocupados com contribuição para a previdência social (formais) e do acréscimo de 10 mil ocupados sem contribuição (informais).

DESOCUPAÇÃO

+100 mil desocupados

O número de desocupados (982 mil pessoas) aumentou em relação ao 4o trimestre de 2022. A taxa de desocupação cresceu de 6,5% para 7,3% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 14,6% para 15,1%.

RENDIMENTO

+4,1%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.090) avançou 4,1% entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023 e decresceu na comparação com igual período do ano anterior (-1,0%) e em relação ao 1o de 2020, antes da pandemia (-8,7%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2023

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Município de São Paulo

Acréscimo da ocupação e redução da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

-3 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 7,1 milhões de pessoas, com estabilidade entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023. Na comparação com o 1o trimestre de 2022, houve aumento de 0,8% (54 mil pessoas).

OCUPAÇÃO

+26 mil ocupados

O contingente de ocupados foi estimado em 6,5 milhões de pessoas, permanecendo em relativa estabilidade (0,4%) em relação ao 4o trimestre de 2022. Houve aumento no comércio (28 mil), na construção (18 mil), nos serviços domésticos (15 mil) e na agricultura (8 mil) e redução nos serviços (-45 mil) e na indústria (-10 mil). As 26 mil novas ocupações resultaram da retração de 86 mil ocupados com contribuição para a previdência (formais) e do aumento de 112 mil não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

-29 mil desocupados

A estimativa do número de desocupados foi de 569 mil pessoas, com decréscimo em relação ao 4o trimestre de 2022. A taxa de desocupação passou de 8,4% para 8,0% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 15,1% para 14,6%.

RENDIMENTO

+4,2%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 5.284) aumentou 4,2% entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023 e 12,6% em relação a igual período do ano anterior. Comparado ao 1o trimestre de 2020, antes da pandemia, seu valor é praticamente o mesmo (-0,5%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2023

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Redução da ocupação e aumento da desocupação no trimestre

FORÇA DE TRABALHO

-685 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 107,3 milhões de pessoas, 0,6% menor em relação ao 4o trimestre de 2023. Comparado ao 1o trimestre de 2022, esse contingente permaneceu estável.

OCUPAÇÃO

-1.545 mil ocupados

O contingente de ocupados foi estimado em 97,8 milhões de pessoas, 1,6% menor em relação ao 4o trimestre de 2022. Houve retração em todos os setores de atividade: serviços (-477 mil), comércio (-294 mil), indústria (-245 mil), construção (-215 mil), agricultura (-201 mil) e serviços domésticos (-134 mil). As 1.545 mil ocupações perdidas decorreram da redução de 1.059 mil ocupados com contribuição para a previdência social (formais) e de 486 mil daqueles sem essa contribuição (informais).

DESOCUPAÇÃO

+860 mil desocupados

Estima-se em 9,4 milhões o número de desocupados, com aumento em relação ao 4o trimestre de 2022. A taxa de desocupação passou de 7,9% para 8,8% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho variou de 18,5% para 18,9%.

RENDIMENTO

+5,8%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.058) cresceu 5,8% entre o 4o trimestre de 2022 e o 1o de 2023 e 7,0% na comparação com igual período do ano anterior. Em relação ao 1o trimestre de 2020, antes da pandemia, seu valor ainda é 1,9% inferior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2023

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2023, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

 

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2023, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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