Entre novembro e dezembro, o emprego formal mostrou relativa estabilidade (-0,3%) no Estado de São Paulo, evolução similar à registrada para o Brasil (-0,2%). As 419 mil admissões ocorridas no Estado foram inferiores aos 458 mil desligamentos, o que resultou na redução de 39 mil empregos, 57,0% do total do país (-68 mil).
De janeiro a dezembro, o número de empregos formais no Estado permaneceu estável (-1 mil postos de trabalho), enquanto para o total do Brasil houve pequeno acréscimo de 0,4% (143 mil). O total de ocupados celetistas no Estado manteve-se em 12 milhões (31% do total do país).As variações negativas no emprego nos serviços (-42 mil), no comércio (-29 mil) e na indústria (-7 mil)
foram compensadas pelas variações positivas na agricultura (46 mil) e na construção (31 mil).
A utilização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda foi importante para a relativa estabilidade do emprego formal em 2020 no Estado de São Paulo. Entre abril e dezembro, foram registrados 6,4 milhões de acordos, alcançando 3,2 milhões de trabalhadores (26% dos celetistas). Note-se que 2,7 milhões dos acordos (41,4%) envolveram a suspensão do contrato de trabalho e para 1,2 milhão houve redução de 70% da jornada de trabalho.
No ano, saldos positivos ocorreram em 11 regiões do Estado de São Paulo, com destaque para a RA de Bauru (7 mil) e a RA de São José do Rio Preto (5 mil), enquanto as maiores reduções do nível de emprego foram observadas no Município de São Paulo (-15 mil) e nas RAs de São José dos Campos (-10 mil) e Santos (-9 mil).
Variação relativa dos empregos com carteira assinada, entre janeiro e dezembro 2020
Unidades da federação, em %
Variação absoluta do emprego formal
Estado de São Paulo, em números absolutos