Pelo terceiro mês consecutivo, houve pequena elevação do emprego formal no Estado de São Paulo. Em julho, a variação foi similar à registrada para o país (0,8%). O acréscimo de 105 mil empregos decorreu do fato de as admissões (543 mil) superarem os desligamentos (438 mil), aumentando para 12,8 milhões o contingente de empregados no Estado.
No acumulado de janeiro a julho, foram criados 594 mil empregos (4,9%), com o Estado de São Paulo respondendo por 32% do total gerado no país (1,8 milhão). Destaque-se que, neste mesmo período, 77% dos novos empregos paulistas correspondiam a contratos celetistas por tempo indeterminado, enquanto 23% agregavam outras formas de contratação (trabalho temporário, por tempo determinado, intermitente, como aprendiz, ou pessoa física equiparada à pessoa jurídica).
Setorialmente, registrou-se pequena variação positiva do emprego nos serviços (45 mil) e na agricultura, pecuária e pesca (14 mil) e relativa estabilidade na indústria (15 mil), no comércio (24 mil) e na construção (7 mil).
Na comparação com julho de 2020, foram criados 936 mil empregos formais (7,9%), com aumento de 386 mil nos serviços, 191 mil no comércio, 177 mil na indústria, 98 mil
na agricultura, pecuária e pesca e 84 mil na construção.
No mês, o emprego variou positivamente em todas as regiões paulistas. Em relação a julho de 2020, os resultados mais expressivos foram verificados na capital (358 mil), nos demais municípios da RMSP (175 mil) e nas regiões administrativas (RA) de Campinas (150 mil) e Sorocaba (48 mil). Somadas, estas regiões responderam por 78% do emprego gerado no Estado.
Variação relativa dos empregos com carteira assinada, jan.-jul.2021
Unidades da federação, em %
Variação absoluta do emprego formal
Estado de São Paulo, em números absolutos