O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

março.2023

Estado de São Paulo

Estabilidade na ocupação (0,1%) e redução da desocupação no trimestre

Força de trabalho

-236 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 25,9 milhões de pessoas no 4o trim.2022, diminuindo 0,9% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2021, houve decréscimo de 147 mil pessoas (-0,6%).

Ocupação

+33 mil ocupados

O contingente de ocupados (23,9 milhões) permaneceu estável (0,1%) entre o 3o e o 4o trim.2022. Houve aumento da ocupação nos serviços (191 mil) e na indústria (14 mil) e redução no comércio (-86 mil), na agricultura (-40 mil), na construção (-37 mil) e nos serviços domésticos (-7 mil). As 33 mil novas ocupações correspondem ao saldo entre o acréscimo de 275 mil contribuintes para a previdência social (formais) e a redução de 242 mil não contribuintes (informais).

Desocupação

-269 mil desocupados

No 4o trim.2022, 2,0 milhões de pessoas estavam desocupadas. A taxa de desocupação diminuiu de 8,6% para 7,7% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho decresceu de 16,8% para 15,3%, entre o 3o e o 4o trim.2022.

Rendimento

+6,8%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.523) aumentou 6,8% em relação ao 3o trim.2022 e 9,9% na comparação com igual período do ano anterior. Comparado ao 1o trim.2020, antes da pandemia, o rendimento médio ainda é 10,9% inferior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1º trim.2019-4º trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1º trim.2019-4º trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1º trim.2019-4º trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Região Metropolitana de São Paulo

Relativa estabilidade da ocupação (-0,4%) e redução da desocupação no trimestre

Força de trabalho

-150 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 12,4 milhões de pessoas, com decréscimo de 1,2% entre o 3o e o 4o trim.2022. Na comparação com o 4o trim.2021, ocorreu retração
de 2,7%, o que corresponde a menos 344 mil pessoas.

Ocupação

-47 mil ocupados

O contingente de ocupados (11,3 milhões de pessoas) praticamente não variou (-0,4%) em relação ao trimestre anterior. Houve crescimento nos serviços (68 mil), na indústria (63 mil) e na agricultura (5 mil) e redução no comércio
(-101 mil), nos serviços domésticos (-54 mil) e na construção (-27 mil).
O decréscimo do número de ocupados (-47 mil) decorreu da retração de 85 mil não contribuintes com a previdência social (informais) e do acréscimo de 38 mil contribuintes (formais).

Desocupação

-104 mil desocupados

No 4o trim.2022, 1,1 milhão de pessoas estavam desocupadas, com retração de 8,6% em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação diminuiu de 9,6% para 8,9% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho decresceu de 17,2% para 16,2%,
no mesmo período.

Rendimento

+10,7%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.209) aumentou 10,7% em relação ao 3o trim.2022 e 14,9% na comparação com igual período do ano anterior. Comparado ao 1o trim.2020, antes da pandemia, o rendimento médio ainda é 9,9% inferior.

 

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1º trim.2019-4º trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1º trim.2019-4º trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1º trim.2019-4º trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação aumenta 0,6% e desocupação diminui no trimestre

Força de trabalho

-86 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 13,5 milhões de pessoas no 4o trim.2022, com decréscimo de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2021, houve aumento de 197 mil pessoas na força de trabalho (1,5%).

Ocupação

+80 mil ocupados

O contingente de ocupados correspondeu a 12,6 milhões de pessoas, com aumento de 0,6% em relação ao 3o trim.2022. Observaram-se crescimento nos serviços (124 mil), nos serviços domésticos (46 mil) e no comércio (15 mil) e redução na indústria (-48 mil), na agricultura (-45 mil) e na construção (-10 mil). As 80 mil novas ocupações resultaram do aumento de 237 mil ocupados com contribuição à previdência social (formais) e da redução de 157 mil ocupados sem contribuição (informais).

Desocupação

-165 mil desocupados

O número de desocupados (882 mil pessoas) declinou 15,8% em relação ao 3o trim.2022. A taxa de desocupação diminuiu de 7,7% para 6,5% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho decresceu de 16,4% para 14,6%.

Rendimento

+2,4%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 2.908) elevou-se entre o 3o e o 4o trim.2022 (2,4%) e na comparação com igual período do ano anterior (4,6%). Em relação ao
1o trim.2020, antes da pandemia, seu valor ainda é inferior em 12,3%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1º trim.2019-4º trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1º trim.2019-4º trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1º trim.2019-4º trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Município de São Paulo

Estabilidade da ocupação (0,3%) e redução da desocupação no trimestre

Força de trabalho

-25 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 7,1 milhões de pessoas, com decréscimo de 0,4% entre o 3o e o 4o trim.2022. Na comparação com o 3o trim.2021, houve redução de 0,7% (-47 mil pessoas).

Ocupação

+19 mil ocupados

O contingente de ocupados foi estimado em 6,5 milhões de pessoas, permanecendo praticamente estável (0,3%) em relação ao 3o trim.2022. Houve aumento nos serviços (68 mil), relativa estabilidade na agricultura e nos serviços domésticos e redução na indústria (-29 mil), no comércio (-14 mil) e na construção (-7 mil). As 19 mil novas ocupações resultaram do aumento de 90 mil ocupados com contribuição à previdência (formais) e da redução de 71 mil não contribuintes (informais).

Desocupação

-44 mil desocupados

A estimativa do número de desocupados foi de 598 mil pessoas, com decréscimo de 6,9% em relação ao 3o trim.2022. A taxa de desocupação passou de 9,0% para 8,4% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 15,7% para 15,1%.

Rendimento

+11,9%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.969) aumentou 11,9% entre o 3o e o 4o trim.2022 e 14,1% em relação a igual período do ano anterior. Comparado ao 1o trim.2020, antes da pandemia, seu valor ainda é 4,5% inferior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1º trim.2019-4º trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1º trim.2019-4º trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1º trim.2019-4º trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Brasil

Estabilidade da ocupação (0,1%) e redução da desocupação no trimestre

Força de trabalho

-787 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 107,9 milhões de pessoas, 0,7% menor em relação ao 3o trim.2022. Comparado ao 4o trim.2021, esse contingente permaneceu praticamente estável (0,2%).

Ocupação

+101 mil ocupados

O contingente de ocupados foi estimado em 99,4 milhões de pessoas, ficando estável em relação ao 3o trim.2022 (0,1%). Verificaram-se aumento nos serviços (347 mil) e na indústria (140 mil) e redução na agricultura (-235 mil), nos serviços domésticos (-56 mil), na construção (-49 mil) e no comércio (-45 mil). As 101 mil novas ocupações decorreram do aumento da 1,1 milhão de ocupados com contribuição à previdência social (formais) e da redução de 1,0 milhão daqueles sem essa contribuição (informais).

Desocupação

-888 mil desocupados

Estima-se em 8,6 milhões o número de desocupados, com redução de 9,4% em relação ao 3o trim.2022. A taxa de desocupação decresceu de 8,7% para 7,9% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 20,1% para 18,5%.

Rendimento

+5,7%

O rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 2.839) aumentou 5,7% entre o 3o e o 4o trim.2022 e 9,4% na comparação com igual período do ano anterior. Em relação ao 1o trim.2020, antes da pandemia, seu valor ainda é 7,3% inferior.

 

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1º trim.2019-4º trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1º trim.2019-4º trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1º trim.2019-4º trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade
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