O número de empregos, entre junho e julho, manteve-se relativamente estável no Estado de São Paulo e no Brasil. As 301 mil demissões ocorridas no estado foram mais do que compensadas pelas 324 mil admissões, o que resultou na geração de 23 mil empregos (0,2%).
De janeiro a julho, houve decréscimo de 350 mil empregos no estado, o que corresponde a 32% da redução de postos de trabalho formais no Brasil (-1,1 milhão, ou -2,8%).
A utilização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, que, desde abril, alcançou 5,1 milhões de empregos no estado, tendo sido firmados 1,1 milhão
de novos acordos em julho, é um importante fator explicativo desses resultados. Note-se que, nesse período, 2,2 milhões dos acordos (42%) corresponderam à suspensão do contrato de trabalho.
No ano, exceto pelas RAs de Araçatuba e Barretos, todas as regiões apresentaram redução do nível de emprego, destacando-se o município de São Paulo (-126 mil), demais municípios da RMSP (-84 mil) e a RA de Campinas (-54 mil).
Variação relativa dos empregos com carteira assinada, entre janeiro e julho 2020
Unidades da Federação, em %
Variação absoluta do emprego formal
Estado de São Paulo, em números absolutos