O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

agosto.2020

Emprego formal paulista permanece estável em julho

De janeiro a julho, no entanto, houve redução de 2,9%.

O número de empregos, entre junho e julho, manteve-se relativamente estável no Estado de São Paulo e no Brasil. As 301 mil demissões ocorridas no estado foram mais do que compensadas pelas 324 mil admissões, o que resultou na geração de 23 mil empregos (0,2%).

De janeiro a julho, houve decréscimo de 350 mil empregos no estado, o que corresponde a 32% da redução de postos de trabalho formais no Brasil (-1,1 milhão, ou -2,8%).

A utilização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, que, desde abril, alcançou 5,1 milhões de empregos no estado, tendo sido firmados 1,1 milhão
de novos acordos em julho, é um importante fator explicativo desses resultados. Note-se que, nesse período, 2,2 milhões dos acordos (42%) corresponderam à suspensão do contrato de trabalho.

No ano, exceto pelas RAs de Araçatuba e Barretos, todas as regiões apresentaram redução do nível de emprego, destacando-se o município de São Paulo (-126 mil), demais municípios da RMSP (-84 mil) e a RA de Campinas (-54 mil).

Variação relativa dos empregos com carteira assinada, entre janeiro e julho 2020

Unidades da Federação, em %

Variação absoluta do emprego formal

Estado de São Paulo, em números absolutos

Saldo de empregos por regiões administrativas, município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP)

julho.2020
janeiro-julho.2020

Fonte: Ministério da Economia. Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); Fundação Seade.
Nota: O estudo sobre mercado de trabalho utiliza os dados da movimentação de empregados celetistas do eSocial e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged coletados pelo Ministério da Economia e divulgados no dia 21 de agosto último. Para as unidades da federação e regiões foram utilizados dados com ajustes até junho e os estoques de empregados de 01/01/2020. As agregações regionais foram elaboradas pela Fundação Seade.
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