O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

julho.2020

Emprego formal ficou estável no ESP em junho

Entre janeiro e junho, no entanto, houve queda de 3,0%.

Entre maio e junho, o número de empregos permaneceu relativamente estável no Estado de São Paulo e no  Brasil. As 315 mil demissões ocorridas no Estado foram parcialmente compensadas por 302 mil admissões, o que resultou na diminuição de 13 mil empregos (-0,1%).

Esse resultado deveu-se, principalmente, à utilização do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda para 1,2 milhão de empregos (58% com suspensão do contrato ou com redução de até 70% dos rendimentos).

De janeiro a junho, houve decréscimo de 364 mil empregos no Estado, o que corresponde a 30% do total de postos de trabalho formais eliminados no Brasil (1,2 milhão).

Nesse período, com exceção da RA de Araçatuba, todas as demais regiões analisadas apresentaram retração do nível de emprego, destacando-se o Município de São Paulo (-126 mil), demais municípios da RMSP (-86 mil) e RA de Campinas (-59 mil)

Variação relativa dos empregos com carteira assinada, entre jan. e jun. 2020

Unidades da Federação, em %

Variação absoluta do emprego formal

Estado de São Paulo, em mil pessoas

Saldo de empregos por Regiões Administrativas, Município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP), em mil pessoas

jun. 2020
jan.-jun. 2020

Fonte: Ministério da Economia. Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged; Fundação Seade.
Nota: O estudo sobre mercado de trabalho utiliza os dados da movimentação de empregados celetistas do eSocial Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged coletados pelo Ministério da Economia e divulgados no dia 28 de julho último. Para as unidades da federação e regiões, consideraram-se os dados com ajustes até junho e os estoques de empregados de 01/01/2020. As agregações regionais foram elaboradas pela Fundação Seade.
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