O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

Estado de São Paulo

Ocupação aumenta e taxa de desocupação é a menor desde 2012

FORÇA DE TRABALHO

Aumento de 0,5%

A força de trabalho paulista, estimada em 26,6 milhões de pessoas, cresceu 0,5% entre 2023 e 2024, com acréscimo de 122 mil pessoas nesse contingente.

OCUPAÇÃO

Mais 441 mil ocupados

O total de ocupados foi estimado em 24,9 milhões de pessoas em 2024, crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior, com ampliação nos setores de serviços (3,0%) – com destaque para atividades administrativas e serviços relacionados (13,0%), transporte, armazenagem e correio (11,9%) e artes, cultura, esportes, recreação e outras atividades (10,2%) –, comércio (4,6%), indústria (2,8%) e construção (1,1%). Houve redução na agricultura (-12,3%) e nos serviços domésticos (-10,2%). Das 441 mil ocupações criadas, 404 mil corresponderam a contribuintes para a previdência social (formais) e 37 mil a não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 319 mil pessoas

Estima-se que 1,7 milhão de pessoas estavam desocupadas em 2024. Entre 2023 e 2024, a taxa de desocupação diminuiu de 7,5% para 6,2% e a taxa composta de subutilização da mão de obra reduziu-se de 14,7% para 12,9%. Decresceu o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (-180 mil) e aumentou o das pessoas na força de trabalho potencial (41 mil).

RENDIMENTO

Aumento do rendimento médio e da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados (R$ 3.948) cresceu 2,7% e a massa de rendimento de todos os trabalhos dos ocupados (R$ 101 bilhões) expandiu-se em 5,2%, entre 2023 e 2024.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2024

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

2012-2024, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

2012-2024

(1) A preços médios de 2024. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo

Aumenta a ocupação e taxa de desocupação é a menor desde 2012

FORÇA DE TRABALHO

Mais 12 mil pessoas

Em 2024, a força de trabalho foi estimada em 12,8 milhões de pessoas, praticamente estável (0,1%) em comparação ao ano anterior.

OCUPAÇÃO

Aumento de 210 mil ocupações

Em 2024, o total de ocupados foi estimado em 11,8 milhões de pessoas, ampliação de 1,8% em relação ao ano anterior, com crescimento nos serviços (4,4%) – com destaque para  artes, cultura, esporte, recreação e outros serviços (19,3%), transporte, armazenagem e correio (14,9%) e educação (9,9%) –, no comércio (2,8%) e na indústria (1,7%) e redução na agricultura (-27,8%), nos serviços domésticos (-9,7%) e na construção (-8,7%). A criação de 210 mil ocupações foi resultado do aumento de 282 mil ocupações de contribuintes para a previdência social (formais), que mais que compensou a redução de 72 mil de não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 198 mil pessoas

A taxa de desocupação diminuiu de 9,1% para 7,5%, reduzindo a estimativa de desocupados para 955 mil pessoas. A taxa composta de subutilização da mão de obra retraiu-se de 15,6% para 13,5%. Houve redução de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (-118 mil) e aumento das pessoas na força de trabalho potencial (60 mil).

RENDIMENTO

Estabilidade do rendimento médio e expansão da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados (R$ 4.522) permaneceu praticamente estável (-0,1%), entre 2023 e 2024, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados (R$ 55 bilhões) elevou-se em 2,1%, no mesmo período.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2024

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

2012-2024, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

2012-2024

(1) A preços médios de 2024. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação aumenta e taxa de desocupação é a menor desde 2012

FORÇA DE TRABALHO

Mais 110 mil pessoas

A força de trabalho no interior e litoral do Estado cresceu 0,8%, entre 2023 e 2024, com o acréscimo de 110 mil pessoas, sendo estimada em 13,8 milhões de pessoas.

OCUPAÇÃO

Mais 231 mil ocupados

Em 2024, a ocupação cresceu 1,8%, sendo estimada em 13,1 milhões de pessoas, com acréscimo na construção (9,5%), no comércio (6,2%), na indústria (3,6%) e nos serviços (1,5%) – com destaque para as atividades administrativas e serviços relacionados (19,9%), transporte, armazenagem e correio (8,4%) e saúde humana e serviços sociais (6,5%) – e redução na agricultura (-11,3%) e nos serviços domésticos (-10,6%). Das 231 mil ocupações geradas em 2024, 122 mil correspondiam a contribuintes para a previdência social (formais) e 109 mil a não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 121 mil pessoas

O total de desocupados em 2024 foi estimado em 696 mil pessoas, com 121 mil a menos em relação a 2023. A taxa de desocupação diminuiu de 6,0% para 5,0%, nesse período, e a taxa composta de subutilização da mão de obra retraiu-se de 13,9% para 12,4%, com decréscimo de subocupados por insuficiência de horas de trabalho (-62 mil) e das pessoas na força de trabalho potencial (-19 mil).

RENDIMENTO

Aumento do rendimento médio e expansão da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados (R$ 3.430) aumentou 6,3% e a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados (R$ 46 bilhões) elevou-se em 9,2%, entre 2023 e 2024.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2024

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

2012-2024, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

2012-2024

(1) A preços médios de 2024. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Município de São Paulo

Ocupação cresce e a taxa de desocupação é a menor desde 2012

FORÇA DE TRABALHO

Aumento de 1,5%

Entre 2023 e 2024, 112 mil pessoas entraram na força de trabalho paulistana, que foi estimada em 7,4 milhões de pessoas.

OCUPAÇÃO

Mais 264 mil ocupados

O contingente de ocupados cresceu 4,0%, entre 2023 e 2024, elevando sua estimativa para 6,9 milhões de pessoas. Houve aumento nos serviços (9,0%) – com destaque para transporte, armazenagem e correio (35,7%), artes, cultura, esporte, recreação e outros serviços (18,6%), informação e comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e profissionais (9,9%) –, na construção (2,4%) e na indústria (0,7%). Reduziram-se as ocupações nos serviços domésticos (-17,7%) e no comércio (-1,0%). Das 264 mil ocupações criadas em 2024, 223 mil eram de contribuintes para a previdência social (formais) e 41 mil de não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 152 mil pessoas

O número de desocupados foi estimado em 468 mil pessoas, com redução de 152 mil em relação a 2023. Entre 2023 e 2024 diminuíram as taxas de desocupação (de 8,6% para 6,4%) e a composta de subutilização da força de trabalho (de 15,8% para 13,3%). Reduziu-se o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (-54 mil) e aumentou o de pessoas na força de trabalho potencial (44 mil).

RENDIMENTO

Estabilidade do rendimento médio e aumento da massa

Entre 2023 e 2024, o rendimento efetivo médio do total dos ocupados (R$ 5.159) permaneceu estável (0,2%), enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos (R$ 36 bilhões) ampliou-se em 4,4%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2024

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

2012-2024, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

2012-2024

(1) A preços médios de 2024. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Ocupação se expande e a taxa de desocupação é a menor desde 2012

FORÇA DE TRABALHO

Aumento de 1,4%

A força de trabalho brasileira, estimada em 110,7 milhões de pessoas em 2024, cresceu 1,4% em relação ao ano anterior, com a entrada de 1,5 milhão de pessoas.

OCUPAÇÃO

Mais 2,7 milhões de ocupados

Com aumento de 2,6% em 2024, o número de ocupados foi estimado em 103,3 milhões de pessoas. Ocorreu aumento na construção (5,5%), no comércio (3,8%), nos serviços (3,3%) – com destaque para transporte, armazenagem e correio (7,8%), artes, cultura, esporte, recreação e outros serviços (5,9%) e educação (4,4%) – e na indústria (2,6%). Houve redução na agricultura (-3,2%) e nos serviços domésticos (-1,4%). Entre as novas ocupações (2,7 milhões), 2,2 milhões correspondiam a contribuintes para a previdência social (formais) e 0,5 milhão a não contribuintes (informais).

DESOCUPAÇÃO

Menos 1,1 milhão de pessoas

O contingente de desocupados foi estimado em 7,4 milhões de pessoas em 2024, com redução de 1,1 milhão em relação ao ano anterior. Entre 2023 e 2024, a taxa de desocupação diminuiu de 7,8% para 6,6% e a taxa composta de subutilização da mão de obra retraiu-se de 18,0% para 16,2%. Houve redução de 324 mil subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e de 427 mil de pessoas na força de trabalho potencial.

RENDIMENTO

Aumento do rendimento médio e expansão da massa

Entre 2023 e 2024, o rendimento médio efetivo do total dos ocupados (R$ 3.245) aumentou 3,5% e a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados (R$ 341 bilhões) expandiu-se em 6,4%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2024

Taxas de desocupação e taxas compostas de subutilização da força de trabalho (1)

2012-2024, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

2012-2024

(1) A preços médios de 2024. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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