O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

março.2022

Estado de São Paulo

Ocupação cresce 5,5% e rendimento médio diminui 6,7% em 2021

Força de trabalho

Aumento de 4,6%

A força de trabalho paulista, estimada em 25,3 milhões de pessoas, cresceu 4,6% entre 2020 e 2021, com aumento de 1,1 milhão de pessoas nesse contingente no segundo ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Crescimento de 5,5%

O total de ocupados foi estimado em 21,9 milhões de pessoas em 2021, com expansão nos serviços domésticos (9,9%), na construção (8,8%), na indústria de transformação (7,8%), no comércio (7,0%) e nos serviços (5,3%). Apenas na agricultura ocorreu redução (-7,8%). De 1,1 milhão de ocupações criadas, 67% (760 mil) correspondem a contribuintes para a previdência social (formais).

Desocupação

Estabilidade (-15 mil)

Estima-se que 3,4 milhões de pessoas estavam desocupadas em 2021. A taxa de desocupação diminuiu de 14,1% para 13,4%, entre 2020 e 2021. A taxa composta de subutilização da mão de obra variou 0,6 p.p., alcançando 23,8% no período. Registraram-se aumento de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (359 mil) e redução do número de pessoas que estavam desocupadas por desalento ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-330 mil).

Rendimento

Redução do rendimento e da massa

Entre 2020 e 2021, o rendimento efetivo médio do total dos ocupados diminuiu 6,7%, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos decresceu 1,4%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2021, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos
dos ocupados

2012-2021

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Região Metropolitana de São Paulo

Ocupação cresce 7,9% e rendimento médio decresce 8,9% em 2021

Força de trabalho

Aumento de 6,4%

Em 2021, a força de trabalho aumentou em 747 mil pessoas, resultando na estimativa de 12,3 milhões de pessoas nesse contingente, no segundo ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Expansão de 7,9%

Em 2021, o total de ocupados foi estimado em 10,5 milhões de pessoas, com ampliação na construção (15,8%), nos serviços domésticos (14,7%), na indústria de transformação (12,0%), na agricultura (9,6%), nos serviços (7,6%) e no comércio (4,9%). Do total de ocupações criadas (773 mil), 523 mil correspondem a contribuintes para a previdência social (formais).

Desocupação

Menos 26 mil pessoas

A taxa de desocupação diminuiu de 16,1% para 14,9%, entre 2020 e 2021, reduzindo a estimativa de pessoas desocupadas para 1,8 milhão (-1,4%). A taxa composta de subutilização da mão de obra decresceu 1,0 p.p., para 24,6%, nesse período. Houve expansão de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (+220 mil) e redução do número de pessoas desocupadas por desalento ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-171 mil).

Rendimento

Redução do rendimento e da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados diminuiu 8,9%, entre 2020 e 2021, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados decresceu 0,8% no mesmo período.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2021, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos
dos ocupados

2012-2021

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação cresce 3,3% e rendimento médio diminui 4,7% em 2021

Força de trabalho

Aumento de 3,0%

A força de trabalho cresceu 3,0%, entre 2020 e 2021, sendo estimada em 12,9 milhões de pessoas. Entraram da força de trabalho 373 mil pessoas no segundo ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Crescimento de 3,3%

O número de ocupados aumentou 3,3%, sendo estimado em 11,4 milhões de pessoas em 2021, com aumento no comércio (8,8%), nos serviços domésticos (6,9%), na indústria de transformação (5,1%), na construção (3,4%) e nos serviços (2,7%) e redução na agricultura (-8,3%). Das 362 mil ocupações geradas em 2021, 238 mil correspondem a contribuintes para a previdência social (formais).

Desocupação

Estabilidade (+11 mil pessoas)

O número de desocupados foi estimado em 1,6 milhão de pessoas, relativamente estável em relação a 2020 (+0,7%). A taxa de desocupação passou de 12,3% para 12,0%. A taxa composta de subutilização da mão de obra variou 0,4 p.p., representando 22,9%. Houve aumento de subocupados por insuficiência de horas de trabalho (+139 mil) e redução das pessoas desocupadas por desalento ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-160 mil).

Rendimento

Redução do rendimento e da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados diminuiu 4,7%, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados decresceu 2,1%, entre 2020 e 2021.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2021, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2021

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Município de São Paulo

Ocupação cresce 6,7% e rendimento médio diminui 2,5% em 2021

Força de trabalho

Aumento de 4,2%

Entre 2020 e 2021, 282 mil pessoas entraram na força de trabalho paulistana (4,2%), sendo estimada em 7,0 milhões de pessoas, no segundo ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Expansão de 6,7%

O contingente de ocupados cresceu 6,7%, entre 2020 e 2021, elevando sua estimativa para 6,0 milhões de pessoas. Houve aumento na indústria de transformação (13,2%), na construção (10,8%), nos serviços (6,5%) e no comércio (4,4%) e redução nos serviços domésticos (-2,1%). Das 377 mil ocupações criadas em 2021, 257 mil são de contribuintes para a previdência social (formais).

Desocupação

Menos 94 mil pessoas

O número de desocupados foi estimado em 960 mil pessoas, redução de 8,9% em relação a 2020. Entre 2020 e 2021 diminuíram as taxas de desocupação (de 15,9% para 13,8%) e de subutilização de mão de obra (de 26,2% para 24,7%), embora ainda ficando em patamares elevados. Houve aumento da subocupação por insuficiência de horas trabalhadas (+116 mil) e diminuição do número de pessoas desocupadas por desalento ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-84 mil).

Rendimento

Redução dos rendimentos e aumento da massa

Entre 2020 e 2021, o rendimento efetivo médio do total dos ocupados diminuiu 2,5%, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos aumentou 5,4%

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2021, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2021

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Ocupação cresce 5,0% e rendimento médio diminui 4,4% em 2021

Força de trabalho

Crescimento de 4,3%

A força de trabalho ampliou-se em 4,4 milhões de pessoas (4,3%), entre 2020 e 2021, elevando sua estimativa para 105,2 milhões de pessoas, no segundo ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

+4,3 milhões de ocupados

O contingente de ocupados cresceu 5,0% em 2021, ampliando sua estimativa para 91,3 milhões de pessoas. Ocorreu aumento em todos os setores: construção (13,8%), agricultura (7,2%), serviços domésticos (6,7%), comércio (5,4%), indústria de transformação (5,3%) e serviços (3,5%). Das 4,3 milhões de novas ocupações, 1,5 milhão são de contribuintes para a previdência (formais).

Desocupação

Estabilidade (+42 mil pessoas)

O contingente de desocupados foi estimado em 13,9 milhões de pessoas, relativamente estável em relação a 2020 (0,3%). Entre 2020 e 2021, a taxa de desocupação passou de 13,8% para 13,2% e a taxa composta de subutilização da mão de obra decresceu 1,1 p.p. (27,2%). Houve expansão de 1,1 milhão de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e redução de 1,6 milhão de pessoas desalentadas ou disponíveis para trabalhar imediatamente.

Rendimento

Redução do rendimento e estabilidade da massa

O rendimento médio efetivo do total dos ocupados diminuiu 4,4% e a massa de rendimentos de todos os trabalhos ficou relativamente estável (0,4%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2021, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2021

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
Compartilhe