O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

Estado de São Paulo

Ocupação cresce 8,1% e massa de rendimentos aumenta 7,4% em 2022

Força de trabalho

Aumento de 3,0%

A força de trabalho paulista, estimada em 26,0 milhões de pessoas, cresceu 3,0% na comparação entre 2021 e 2022, com acréscimo de 752 mil pessoas nesse contingente no terceiro ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Crescimento de 8,1%

O total de ocupados foi estimado em 23,7 milhões de pessoas em 2022, com ampliação nos serviços domésticos (14,1%), no comércio (14,0%), na construção (9,8%), nos serviços (7,7%) e na indústria (2,0%) e relativa estabilidade na agricultura (-0,4%). Das 1,8 milhão de ocupações criadas, 69% (1,2 milhão) correspondiam a contribuintes para a previdência social (formais).

Desocupação

Redução de 1,0 milhão de pessoas

Estima-se que 2,4 milhões de pessoas estavam desocupadas em 2022. A taxa de desocupação diminuiu de 13,4% para 9,1%, entre 2021 e 2022. A taxa composta de subutilização da mão de obra decresceu de 23,8% para 17,3%. Registraram-se retrações de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (-249 mil) e das pessoas que estavam desocupadas por desalento ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-330 mil).

Rendimento

Estabilidade do rendimento médio e expansão da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados variou -0,5% em relação a 2021, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados aumentou 7,4%, no mesmo período.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2022, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2022

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo

Ocupação cresce 6,7% e massa de rendimentos aumenta 6,0% em 2022

Força de trabalho

Aumento de 1,2%

Em 2022, a força de trabalho foi estimada em 12,5 milhões de pessoas, com aumento de 146 mil pessoas (1,2%) no terceiro ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Expansão de 6,7%

Em 2022, o total de ocupados foi estimado em 11,2 milhões de pessoas, com crescimento nos serviços domésticos (18,8%), no comércio (15,7%), nos serviços (5,3%) e na construção (2,8%) e variação negativa na indústria (-0,9%). Do total de ocupações criadas (701 mil), 338 mil correspondiam a contribuintes para a previdência social (formais) e 363 mil a não contribuintes (informais).

Desocupação

Menos 555 mil pessoas

A taxa de desocupação diminuiu de 14,9% para 10,2%, reduzindo a estimativa de desocupados para 1,3 milhão de pessoas. A taxa composta de subutilização da mão de obra diminuiu 6,8 p.p., chegando a 17,8%. Houve redução de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (-151 mil) e do número de pessoas desalentadas ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-198 mil).

Rendimento

Estabilidade do rendimento médio e expansão da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados ficou estável (0,2%), entre 2021 e 2022, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados elevou-se em 6,0%, no mesmo período.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2022, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2022

1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação cresce 9,5% e massa de rendimentos aumenta 9,3% em 2022

Força de trabalho

Aumento de 4,7%

A força de trabalho no interior e litoral cresceu 4,7%, entre 2021 e 2022, sendo estimada em 13,5 milhões de pessoas. Entraram na força de trabalho 606 mil pessoas no terceiro ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Expansão de 9,5%

O número de ocupados ampliou-se em 9,5%, sendo estimado em 12,5 milhões de pessoas em 2022, com acréscimo na construção (15,5%), no comércio (12,5%), nos serviços domésticos (11,0%), nos serviços (10,7%) e na indústria (4,1%) e redução na agricultura (-1,4%). Das 1,1 milhão de ocupações geradas em 2022, 890 mil correspondiam a contribuintes para a previdência social (formais) e 186 mil a não contribuintes (informais).

Desocupação

Menos 470 mil pessoas

O número de desocupados em 2022 foi estimado em 1,1 milhão de pessoas, com redução de 30,3% em relação a 2021. A taxa de desocupação diminuiu de 12,0% para 8,0% nesse período. A taxa composta de subutilização da mão de obra retraiu-se de 22,9% para 16,8%, com decréscimo de subocupados por insuficiência de horas de trabalho (-99 mil) e das pessoas desalentadas ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-192 mil).

Rendimento

Relativa estabilidade do rendimento médio e expansão da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados pouco variou (-0,9%), enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados expandiu-se em 9,3%, entre 2021 e 2022.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2022, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2022

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Município de São Paulo

Ocupação cresce 7,6% e massa de rendimentos aumenta 5,1% em 2022

Força de trabalho

Aumento de 2,2%

Entre 2021 e 2022, 150 mil pessoas entraram na força de trabalho paulistana (2,2%), estimada em 7,1 milhões de pessoas, no terceiro ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Expansão de 7,6%

O contingente de ocupados cresceu 7,6%, entre 2021 e 2022, elevando sua estimativa para 6,5 milhões de pessoas. Houve aumento nos serviços domésticos (29,1%), no comércio (14,0%), na construção (5,8%), nos serviços (4,9%) e na indústria (4,1%). Das 454 mil ocupações criadas em 2022, 235 mil eram de ocupados que contribuíram para a previdência social (formais) e 218 mil de não contribuintes (informais).

Desocupação

Menos 303 mil pessoas desocupadas

O número de desocupados foi estimado em 657 mil pessoas, com redução de 31,6% em relação a 2021. Entre 2021 e 2022 diminuíram as taxas de desocupação (de 13,8% para 9,3%) e de subutilização de mão de obra (de 24,7% para 16,5%). Reduziram-se o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (-132 mil) e o de pessoas desalentadas ou disponíveis para trabalhar imediatamente (-175 mil).

Rendimento

Rendimento médio em relativa estabilidade e aumento da massa

O rendimento efetivo médio do total dos ocupados variou -0,7%, enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos aumentou 5,1%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2022, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2022

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Ocupação cresce 7,4% e massa de rendimentos eleva-se em 8,1% em 2022

Força de trabalho

Crescimento de 2,7%

A força de trabalho ampliou-se em 2,9 milhões de pessoas (2,7%) entre 2021 e 2022, elevando sua estimativa para 108,1 milhões de pessoas, no terceiro ano da pandemia de Covid-19.

Ocupação

Expansão de 6,7 milhões de ocupados

Com aumento de 7,4% em 2022, o número de ocupados foi estimado em 98,0 milhões de pessoas. Ocorreu aumento nos serviços domésticos (11,9%), no comércio (9,4%), nos serviços (8,5%), na indústria (6,3%) e na construção (6,0%) e redução na agricultura (-1,6%). Das 6,7 milhões de novas ocupações, 4,5 milhões referiam-se a contribuintes para a previdência social (formais) e 2,2 milhão a não contribuintes (informais).

Desocupação

Menos 3,9 milhões de pessoas

O contingente de desocupados foi estimado em 10,0 milhões de pessoas em 2022, com redução de 27,9% em relação ao ano anterior. Entre 2021 e 2022, a taxa de desocupação diminuiu de 13,2% para 9,3% e a taxa composta de subutilização da mão de obra decresceu de 27,2% para 20,8%. Houve decréscimo de 1,3 milhão de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e de 2,1 milhões de pessoas desalentadas ou disponíveis para trabalhar imediatamente.

Rendimento

Estabilidade do rendimento médio e expansão da massa

O rendimento médio efetivo do total dos ocupados permaneceu estável (0,4%), enquanto a massa de rendimentos de todos os trabalhos dos ocupados aumentou 8,1%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

2012-2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2022, em %

Rendimento médio e massa de rendimento real (1) efetivo de todos os trabalhos dos ocupados

2012-2022

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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