O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

Estado de São Paulo

Ocupação teve pequeno aumento, mas subutilização da mão de obra cresceu

Força de trabalho

+105 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 23,9 milhões de pessoas, variação de 0,4% em relação ao 4o trimestre de 2020. Na comparação com o 1o trimestre de 2020, houve redução de 1,4 milhão de pessoas, devido à retração da ocupação causada pela pandemia de Covid-19 e pelas restrições para a busca por trabalho.

Ocupação

+90 mil ocupados

Estimado em 20,4 milhões de pessoas, o contingente de ocupados variou 0,4% entre o 4o trimestre de 2020 e o 1o de 2021. Por setores de atividade, destacam-se os aumentos nos serviços (173 mil), na indústria (84 mil) e na construção (12 mil) e as reduções no comércio (-153 mil) e na agricultura (-22 mil). Houve crescimento de 428 mil (2,9%) ocupações de contribuintes para a previdência social (formais) e retração de 338 mil (-6,1%) de não contribuintes (informais).

Desocupação

Permanece em 14,6%

Estima-se que 3,5 milhões de pessoas estavam desocupadas no 1o trimestre de 2021. No entanto, a taxa composta de subutilização da mão de obra cresceu, passando de 25,1% para 25,9%, entre o 4o trimestre de 2020 e o 1o de 2021.

Rendimento

Aumento de 5,7%

O rendimento efetivo médio dos ocupados aumentou 5,7% em relação ao trimestre anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-1o trim.2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-1o trim.2021, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-1o trim.2021, em reais

(1) Em reais de fevereiro de 2021. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Região Metropolitana de São Paulo

Aumenta ocupação, diminui desocupação e subutilização permanece estável

Força de trabalho

+264 mil pessoas

A força de trabalho aumentou 2,3% em relação ao 4o trimestre de 2020, sendo estimada em 11,7 milhões de pessoas. Em comparação com o 1o trimestre de 2020, esse contingente reduziu-se em 3,8% (-461 mil pessoas), refletindo o declínio da ocupação e as limitações à procura por trabalho, decorrentes da pandemia de Covid-19.

Ocupação

+284 mil ocupados

O nível de ocupação cresceu 3,0% em relação ao 4o trimestre de 2020, sendo estimado o total de ocupados em 9,9 milhões de pessoas. O resultado positivo deveu-se a aumentos na indústria (164 mil), nos serviços (143 mil) e na construção (23 mil), verificando-se reduções no comércio (-53 mil) e na agricultura (-9 mil). Houve acréscimo de 375 mil ocupações (5,3%) com contribuição à previdência social (formais) e redução de 91 mil sem contribuição à previdência social (-3,6%).

Desocupação

-20 mil desocupados

O número de desocupados, estimado em 1,9 milhão de pessoas, diminuiu 1,1% em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação reduziu-se de 16,4% para 15,8% e a taxa composta de subutilização da mão de obra permaneceu estável em 26,2%.

Rendimento

Aumento de 6,0%

O rendimento efetivo médio dos ocupados cresceu 6,0%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-1o trim.2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-1o trim.2021, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-1o trim.2021, em reais

(1) Em reais de fevereiro de 2021. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Diminui a ocupação e aumentam o desemprego e a subutilização da mão de obra

Força de trabalho

-159 mil pessoas

A força de trabalho diminuiu 1,3% em relação ao 4º trimestre de 2020, sendo estimada em 12,2 milhões de pessoas. Com isso, registra-se decréscimo de 7,3% em relação ao 1º trimestre do ano anterior, ou menos 963 mil pessoas, resultado decorrente, principalmente, da pandemia de Covid-19, que também limitou as possibilidades de procura por trabalho.

Ocupação

-194 mil ocupados

O contingente de ocupados reduziu-se em 1,8% na comparação com o 4o trimestre de 2020, sendo estimado em 10,6 milhões de pessoas. Houve decréscimo no comércio (-101 mil), na indústria (-109 mil), na construção (-11 mil) e na agricultura (-13 mil) e ampliação nos serviços (13 mil). A redução de 194 mil empregos resultou da diminuição de 247 mil empregos sem contribuição à previdência social e do aumento de 53 mil com essa contribuição.

Desocupação

+35 mil desocupados

O total de desocupados foi estimado em 1,6 milhão de pessoas, com o acréscimo de 35 mil (2,2%) em relação ao 4o trimestre de 2020. A taxa de desocupação passou de 12,9% para 13,4%. Com as dificuldades de procurar trabalho causadas pela pandemia de Covid-19, a taxa composta de subutilização da mão de obra variou positivamente em 1,5 p.p., alcançando 25,6%.

Rendimento

Aumento de 4,6%

O rendimento efetivo médio dos ocupados aumentou 4,6%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-1o trim.2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-1o trim.2021, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-1o trim.2021, em reais

(1) Em reais de fevereiro de 2021. Deflacionado pelo INPC.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Município de São Paulo

Ocupação aumenta e desocupação e subutilização da mão de obra diminuem

Força de trabalho

+109 mil pessoas

Com a entrada de 109 mil pessoas (1,7%) na força de trabalho, esse contingente foi estimado em 6,5 milhões no 1o trimestre de 2021. Em relação ao mesmo período de 2020, registra-se redução de 546 mil, explicada pela queda da ocupação ao longo do ano anterior, devido à pandemia de Covid-19, que também limitou a procura por trabalho.

Ocupação

+139 mil ocupados

Houve aumento de 2,6% do nível de ocupação em relação ao 4o trimestre de 2020, sendo o número de ocupados estimado em 5,5 milhões de pessoas. Ocorreram acréscimos na indústria (42 mil), nos serviços (98 mil) e na construção (12 mil), relativa estabilidade no comércio e redução na agricultura (-11 mil). Verificaram-se aumento de 281 mil postos de trabalho com contribuição à previdência social e decréscimo de 142 mil de não contribuintes.

Desocupação

-30 mil desocupados

Com a redução de 2,9%, a taxa de desocupação passou de 16,4% para 15,6%, entre o 4o trimestre de 2020 e o 1o de 2021. O número de desocupados é estimado em 1 milhão de pessoas. A taxa composta de subutilização de mão de obra diminuiu de 28,0% para 27,6%, nesse período.

Rendimento

Aumento de 13,6%

O rendimento efetivo médio real dos ocupados cresceu 13,6%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-1o trim.2021

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-1o trim.2021, em %

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-1o trim.2021, em reais

(1) Em reais de fevereiro de 2021. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Redução da ocupação amplia o desemprego e subutilização da mão de obra

Força de trabalho

+351 mil pessoas

A variação de 0,4% da força de trabalho em relação ao 4o trimestre de 2020 elevou sua estimativa para 100,5 milhões de pessoas. Comparado ao do 1o trimestre de 2020, esse contingente é 4,4% menor, como resultado da redução de ocupações motivada pela pandemia de Covid-19, que também limita a procura por trabalho.

Ocupação

-529 mil ocupados

Com redução de 0,6% em relação ao 4o trimestre de 2020, o número de ocupados foi estimado em 85,6 milhões de pessoas. Na comparação com 1o trimestre de 2020, registra-se redução de 6,6 milhões de pessoas (-7,1%). As retrações ocorreram nos serviços (-301 mil) e no comércio (-293 mil), com relativa estabilidade na indústria (-13 mil) e agricultura (35 mil). Houve decréscimo de 400 mil ocupações sem contribuição à previdência social e de 129 mil com contribuição à previdência.

Desocupação

+880 mil desocupados

O contingente de desocupados foi estimado em 14,8 milhões de pessoas, aumento de 6,3% em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação passou de 13,9% para 14,7% da força de trabalho e a taxa composta de subutilização da mão de obra aumentou de 28,7% para 29,7%.

Rendimento

Aumento de 4,9%

O rendimento efetivo médio dos ocupados cresceu 4,9%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-1o trim.2021, em %

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-1o trim.2021, em %

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-1o trim.2021, em reais

(1) Em reais de fevereiro de 2021. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade
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