O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

setembro.2020

Estado de São Paulo

Intensa redução da ocupação e da força de trabalho

Força de trabalho

-9,1%

A força de trabalho diminuiu 9,1% em relação ao 10 trimestre. O total estimado foi de 23,1 milhões de pessoas. O decréscimo deveu-se à queda da ocupação, decorrente da pandemia de Covid-19.

Ocupação

-2,3 milhões

Redução em todos os setores de atividade, com maior intensidade no comércio (25% das ocupações perdidas), nos serviços de alojamento e alimentação (15%), na indústria de transformação (13%), nos serviços domésticos (11%) e na construção (10%). O total de ocupados foi estimado em 19,9 milhões de pessoas (-10,5% em relação ao 10 trimestre). Das 2,3 milhões de ocupações que foram reduzidas, 1,3 milhão contribuíam para a previdência social e 1 milhão não contribuíam.

Desocupação

1,2% maior

A taxa de desocupação passou de 12,2% para 13,6%. A estimativa de desocupados foi de 3,1 milhões de pessoas: acréscimo de 37 mil pessoas, ou 1,2%, indicando relativa estabilidade. O isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 limitou a busca por trabalho.

Rendimento

Forte queda

O rendimento efetivo médio diminuiu em todos os tipos de inserção: 16,7% para os empregados com carteira assinada; 3,2% para os que não tinham carteira assinada; e 27,9% para os conta própria.
Quase triplicou (2,6 vezes) o número de ocupados com rendimento igual a zero: de 456 mil para 1,2 milhão de pessoas nos dois primeiros trimestres de 2020.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

10trim./2017-20trim./2020

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

10 trim./2017-20 trim./2020, em reais

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1º trim./2017-2º trim./2020, em %

(1) Soma das pessoas desocupadas, das subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo

Intensa redução da ocupação e da força de trabalho, com mais desemprego

Força de trabalho

-9,2%

A força de trabalho diminuiu 9,2% em relação ao 10 trimestre. O total foi estimado em 11 milhões de pessoas. A redução da força de trabalho deveu-se ao decréscimo das ocupações, associado à pandemia de Covid-19.

Ocupação

-1,2 milhão

O nível de ocupação diminuiu 11,6% em relação ao trimestre anterior. O total de ocupados foi estimado em 9,3 milhões de pessoas. Das 1,2 milhão de ocupações reduzidas, 719 mil não tinham nenhuma proteção social e 488 contribuíam para a previdência. O comércio respondeu por 28% da queda na ocupação, seguido pelas atividades de alojamento e alimentação (14%), indústria de transformação (14%) e emprego doméstico (11%).

Desocupação

+103 mil pessoas

O número de desocupados, estimado em 1,7 milhão de pessoas, aumentou 6,3% em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação ampliou-se de 13,5% para 15,8% e a taxa de subutilização da mão de obra cresceu 6,8 p.p.

Rendimento

Forte redução

Houve redução expressiva dos rendimentos efetivos médios: 16,8% para os assalariados com carteira assinada; 1,7% para os que não tinham carteira assinada e 19% para os conta própria.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

10trim./2017-20trim./2020

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

10 trim./2017-20 trim./2020, em reais

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1º trim./2017-2º trim./2020, em %

(1) Soma das pessoas desocupadas, das subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Intensa redução da ocupação e da força de trabalho

Força de trabalho

-9,0%

A força de trabalho diminuiu 9,0% em relação ao 10 trimestre. O total foi estimado em 12 milhões de pessoas. Esse resultado decorreu da redução da ocupação causada pela pandemia de Covid-19.

Ocupação

-1,1 milhão

O nível de ocupação decresceu 9,6% em relação ao 10 trimestre. O total de ocupados foi estimado em 10,6 milhões de pessoas. A redução de ocupados alcançou praticamente todas as atividades, mas houve aumento na saúde, eletricidade e gás e informação e comunicação. Ocupados com e sem contribuição à previdência foram afetados com intensidade similar.

Desocupação

Estabilidade

A taxa passou de 11% para 11,5%, entre o 10 e 20 trimestres. O número de desocupados foi estimado em 1,4 milhão de pessoas. Com as dificuldades de procurar trabalho causadas pela pandemia de Covid-19, a taxa de subutilização da mão de obra aumentou 3,9 p.p.

Rendimento

Forte redução

O rendimento efetivo médio diminuiu 17% para os assalariados com carteira assinada, 22% para os conta própria e 11% para os assalariados sem carteira assinada.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

10trim./2017-20trim./2020

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

10 trim./2017-20 trim./2020, em reais

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

10 trim./2017-20 trim./2020, em %

(1) Soma das pessoas desocupadas, das subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Município de São Paulo

Intensa redução da ocupação e da força de trabalho

Força de trabalho

-10,2%

Com redução de 10,2%, a força de trabalho foi estimada em 6,4 milhões de pessoas. Esse resultado está associado à redução da ocupação decorrente da pandemia de Covid-19.

Ocupação

-758 mil pessoas

Houve contração de 12,3% da ocupação, o que reduziu a estimativa de ocupados para 5,4 milhões de pessoas. Atingindo todos os setores de atividade, o comércio respondeu por 20% dessa diminuição, seguido por alojamento e alimentação (12%), serviços domésticos (10%) e indústria (9,5%). Os ocupados que não contribuíam para a previdência foram os mais afetados (407 mil).

Desocupação

+37 mil pessoas

A taxa de desocupação cresceu de 13,2% para 15,3%, com estimativa de 974 mil pessoas nesta condição. Vale destacar que a taxa de subutilização de mão de obra aumentou, praticamente, 7 p.p.

Rendimento

Redução dos rendimentos

A retração dos rendimentos foi significativa na capital: 16% para os assalariados com carteira assinada; 19% para os conta própria; e 4% para os assalariados sem carteira assinada.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1otrim./2017-2otrim./2020

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim./2017-2o trim./2020, em reais

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1º trim./2017-2º trim./2020, em %

(1) Soma das pessoas desocupadas, das subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Brasil

Intensa redução da ocupação e da força de trabalho

Força de trabalho

-8,5%

A força de trabalho diminuiu 8,5% em relação ao 10 trimestre. O total estimado foi de 96,1 milhões de pessoas. O decréscimo deveu-se à redução da ocupação, decorrente da pandemia de Covid-19.

Ocupação

-8,9 milhões

Com retração de 9,6% em relação ao 10 trimestre, todas as atividades foram afetadas, exceto administração e segurança pública e educação. O total de ocupados foi estimado em 83,3 milhões de pessoas. Das 8,9 milhões de ocupações eliminadas, 5,7 milhões não tinham proteção social e 3,2 milhões contribuíam para a previdência.

Desocupação

+37 mil

Houve aumento da taxa de desocupação de 12,2% para 13,6% da força de trabalho. O contingente de desocupados foi estimado em 12,8 milhões de pessoas, relativamente estável em relação ao trimestre anterior. O isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 limitou a busca de trabalho.

Rendimento

Forte redução

Os rendimentos efetivos médios apresentaram decréscimos expressivos: 14,8% para os empregados com carteira; 16,6% para os conta própria; e 6,7% para assalariados sem carteira de trabalho assinada. Dobrou o número dos que tiveram rendimento zero entre o 10 e 20 trimestre: de 2,7 para 5,3 milhões de ocupados.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

10trim./2017-20trim./2020

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

10 trim./2017-20 trim./2020, em reais

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

10 trim./2017-20 trim./2020, em %

(1) Soma das pessoas desocupadas, das subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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