O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

dezembro.2020

Estado de São Paulo

Redução da ocupação e aumento do desemprego

Força de trabalho

Estabilidade

A força de trabalho permaneceu estável (23,1 milhões de pessoas). Com isso, manteve-se 9,1% menor do que no 1o trimestre. A redução de 2,3 milhões de ocupados no 2o trimestre, causada pela pandemia de Covid-19 e pela dificuldade de procura de trabalho, não foi revertida.

Ocupação

-340 mil ocupados

São 19,6 milhões de ocupados, -1,7% em relação ao 2o trimestre. Os aumentos na agricultura (12,6%), na construção (6,2%) e no comércio (1,7%) no trimestre foram superados pelos declínios nos serviços (-3,4%), na indústria de transformação (2,1%) e nos serviços domésticos (-9,4%). Das 341 mil ocupações que foram reduzidas, 98% correspondiam a contribuintes para a previdência.

Desocupação

Crescimento de 11%

Estima-se que 3,5 milhões de pessoas estavam desocupadas, acréscimo de 351 mil em relação ao 2o trimestre.

Rendimento

Aumento de 8,9%

O rendimento efetivo médio dos ocupados cresceu 8,9% em relação ao 2o trimestre. Há aumentos para os conta própria (14,3%), os empregados sem carteira assinada (8,8%) e empregados com carteira assinada (0,9%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-3o trim.2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-3o trim.2020, em %

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-3o trim.2020, em reais

(1) Em reais de agosto de 2020. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Região Metropolitana de São Paulo

Estabilidade da ocupação e aumento da força de trabalho e da desocupação

Força de trabalho

Crescimento de 2,0%

A força de trabalho foi estimada em 11,3 milhões de pessoas (2% ou +222 mil pessoas). Este número é 7,4% menor que o estimado no 1o trimestre. A redução de 1,2 milhão de ocupações no 2o trimestre, causada pela pandemia de Covid-19, que limitou a procura por trabalho, não foi revertida.

Ocupação

Estabilidade

O número de ocupados foi estimado em 9,3 milhões de pessoas. Houve aumentos no comércio (6,2%), na construção (14,1%) e na indústria de transformação (4,6%), contrabalançados pelas reduções nos serviços (-2,5%) e nos serviços domésticos (-8,2%). As 29 mil novas ocupações resultam do acréscimo de 117 mil sem contribuição à previdência social e redução de 88 mil ocupações com contribuição.

Desocupação

+193 mil desocupados

O número de desocupados, estimado em 1,9 milhão de pessoas, aumentou 11% em relação ao trimestre anterior.

Rendimento

Crescimento de 4,8%

O rendimento efetivo médio dos ocupados aumentou 4,8%. Houve acréscimo para os trabalhadores conta própria (10,2%) e assalariados com carteira assinada (0,7%), mas para os sem carteira assinada foi registrada redução de 10,1%.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-3o trim.2020

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-3o trim.2020, em %

(1) Em reais de agosto de 2020. Deflacionado pelo INP

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-3o trim.2020, em reais

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Redução da ocupação e da força de trabalho e aumento do desemprego

Força de trabalho

Redução de 1,8%

A força de trabalho foi estimada em 11,8 milhões de pessoas (+1,8%). Com isso, está 10,6% menor que o 1o trimestre, como resultado da diminuição de 1,5 milhão de ocupações, causada pela pandemia de Covid-19, que também limitou as possibilidades de procura por trabalho.

Ocupação

-369 mil ocupados

O número de ocupados foi estimado em 10,2 milhões de pessoas (-3,5%). Os decréscimos na indústria de transformação (-6,4%), no comércio (-2,1%), nos serviços (-4,4%) e nos serviços domésticos (-10,1%) superaram o crescimento na agricultura (13,3%). A retração de 369 mil empregos decorreu de reduções de 245 mil ocupados com contribuição à previdência social e de 124 mil sem essa contribuição.

Desocupação

+158 mil desocupados

O número de desocupados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas, com o acréscimo de 158 mil (11,4%) em relação ao 2o trimestre.

Rendimento

Ampliação de 13,4%

O rendimento efetivo médio dos ocupados cresceu 13,4%. Houve aumento para os conta própria (16,2%), para os assalariados sem carteira assinada (60,9%, de R$ 1.344 para R$ 2.163) e para os assalariados com carteira de trabalho assinada (0,9%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-3o trim.2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-3o trim.2020, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-3o trim.2020, em reais

(1) Em reais de agosto de 2020. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Município de São Paulo

Redução da ocupação e aumento da força de trabalho e da desocupação

Força de trabalho

Aumento de 1,2%

Com a incorporação de 74 mil pessoas (1,2%), a força de trabalho foi estimada em 6,5 milhões de pessoas. Registra-se redução de 9,1% em relação ao 1o trimestre, explicada pela queda da ocupação nos dois trimestres, devida à pandemia de Covid-19, que limitou a procura por trabalho.

Ocupação

-68 mil ocupados

Estimados em 5,3 milhões de pessoas, os ocupados apresentaram redução de 1,3% em relação ao 2o trimestre. Os aumentos na construção (16,2%), no comércio (7,8%) e na indústria de transformação (6%) foram superados pela redução nos serviços (5,5%). O declínio de 68 mil ocupações resulta do decréscimo de 110 mil postos que tinham contribuição à previdência social e do aumento de 42 mil postos de não contribuintes.

Desocupação

+142 mil desocupados

O aumento de 14,5% de desocupados elevou sua estimativa para 1,1 milhão de pessoas.

Rendimento

Aumento de 4,8%

O rendimento efetivo médio dos ocupados ampliou-se em 4,8%, com crescimento de 9,2% para os conta própria (9,2%) e para os assalariados com carteira assinada (1,6%), mas redução de 1,1% para os assalariados sem carteira assinada.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-3o trim.2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-3o trim.2020, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-3o trim.2020, em reais

(1) Em reais de agosto de 2020. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Redução da ocupação e aumento do desemprego

Força de trabalho

Estabilidade (0,4%)

A força de trabalho foi estimada em 96,6 milhões de pessoas (+418 mil pessoas, ou 0,4%). Este valor é 8,1% menor do que o verificado no 1o trimestre, como resultado da redução de 9,8 milhões de ocupações, motivada pela pandemia de Covid-19, que limita a procura por trabalho.

Ocupação

-883 mil ocupados

O número de ocupados foi estimado em 82,5 milhões de pessoas (-1,1%). Os aumentos na agricultura (3,8%) e na construção (7,5%) foram superados pelo declínio na indústria (-1,4%), nos serviços (-3,4%) e nos serviços domésticos (-1,9%). A retração de 883 mil ocupações é resultado da diminuição de 1,5 milhão de ocupações com contribuição à previdência social e aumento de 647 mil sem contribuição.

Desocupação

+1,3 milhão de desocupados

O contingente de desocupados foi estimado em 14,1 milhões de pessoas, aumento de 10,2% em relação ao trimestre anterior.

Rendimento

Aumento de 4,1%

O rendimento efetivo médio dos ocupados ampliou-se em 4,1%. Cresce entre os conta própria (9,2%) e os empregados sem carteira de trabalho assinada (5,7%). Para os assalariados com carteira assinada, verificou-se relativa estabilidade (-0,3%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

1o trim.2017-3o trim.2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

1o trim.2017-3o trim.2020, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2017-3o trim.2020, em reais

(1) Em reais de agosto de 2020. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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