O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

março.2021

Estado de São Paulo

Redução da ocupação e aumento do desemprego

FORÇA DE TRABALHO

Decréscimo de 7,4%

A força de trabalho paulista, estimada em 23,8 milhões de pessoas, em 2020, decresceu 7,4% na comparação com o ano anterior. Em números absolutos, 1,9 milhão de pessoas saíram desse contingente no primeiro ano da pandemia da Covid-19, maior queda da série.

OCUPAÇÃO

Redução de 8,9%

O total de ocupados foi estimado em 20,5 milhões de pessoas. Ocorreram reduções expressivas nos ocupados no serviço doméstico (-24,0%), na construção (-12,1%), no comércio (-10,2%), na indústria de transformação (-8,1%) e nos serviços (-7,0%). Apenas na agricultura houve crescimento (3,0%).

DESOCUPAÇÃO

Mais 100 mil pessoas

A taxa de desocupação aumentou de 12,5% para 13,9%, entre 2019 e 2020. Estima-se que 3,3 milhões de pessoas estavam desocupadas em 2020, o que corresponde a acréscimo de 100 mil em relação a 2019. A taxa composta de subutilização da mão de obra aumentou 3,8 p.p., alcançando 24,4%.

RENDIMENTO

Praticamente estável

O rendimento efetivo médio dos ocupados permaneceu em relativa estabilidade (0,2%). A retração nos rendimentos dos conta própria (-10,9%) foi contrabalançada pelos aumentos entre os empregados com e sem carteira de trabalho assinada (1,5% e 6,5%, respectivamente).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

2012-2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2020, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio e massa de rendimentos real (1) de todos os trabalhos

2012-2020

(1) Em reais do 3o trimestre de 2020. Deflacionado pelo INPC
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Região Metropolitana de São Paulo

Diminuição recorde da ocupação e da força de trabalho

FORÇA DE TRABALHO

Redução de 7,5%

Em 2020, a força de trabalho diminuiu em 926 mil pessoas. Com isso, este contingente foi estimado em 11,5 milhões de pessoas no primeiro ano da pandemia da Covid-19.

OCUPAÇÃO

Retração de 9,6%

Em 2020, o total de ocupados foi estimado em 9,7 milhões de pessoas. Aconteceram retrações expressivas no serviço doméstico (-31,9%), na construção (-13,8%), na indústria (-11,0%), no comércio (-8,1%) e nos serviços (-6,9%). Apenas a agricultura registrou aumento (4,7%).

DESOCUPAÇÃO

Mais 106 mil pessoas

A taxa de desocupação aumentou de 13,7% para 15,7%, elevando a estimativa para 1,8 milhão de pessoas desocupadas (+ 6,2%)

entre 2019 e 2020. A taxa composta de subutilização da mão de obra cresceu 4,3 p.p., alcançando 25,4%.

RENDIMENTO

Diminuição de 0,7%

O rendimento efetivo médio dos ocupados decresceu 0,7%. Esse comportamento refletiu a forte retração observada para os conta própria (-10,2%), atenuada pelos aumentos entre os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (0,4% e 6,5%, respectivamente).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

2012-2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2020, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio e massa de rendimentos real (1) de todos os trabalhos

2012-2020

(1) Em reais do 3o trimestre de 2020. Deflacionado pelo INPC.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Redução da ocupação e da força de trabalho

Força de trabalho

Redução recorde de 7,3%

A força de trabalho no interior e litoral diminuiu 7,3%, entre 2019 e 2020, e passou a ser estimada em 12,3 milhões de pessoas. Assim, 971 mil pessoas saíram da força de trabalho no primeiro ano da pandemia da Covid-19, em volume recorde.

Ocupação

Maior retração da série (8,1%)

O número de ocupados diminuiu 8,1%, sendo estimado em 10,8 milhões de pessoas. Decréscimos expressivos foram registrados no serviço doméstico (-18,2%), no comércio (-12,0%), na construção (-10,8%), nos serviços (-7,0%) e na indústria (-5,1%), com aumento apenas na agricultura (3,0%).

Desocupação

Estável (-10 mil pessoas)

O número de desocupados foi estimado em 1,5 milhão de pessoas (-0,7%), estável em relação a 2019. A taxa de desocupação, no entanto, aumentou de 11,3% para 12,1%. Com as dificuldades para procurar trabalho, causadas pela pandemia, a taxa composta de subutilização da mão de obra aumentou 3,4 p.p., alcançando 23,4%.

Rendimento

Acréscimo de 1,8%

O rendimento efetivo médio dos ocupados cresceu 1,8%. Houve aumento para os assalariados com e sem carteira assinada (2,6% e 5,9%, respectivamente), enquanto para os conta própria registrou-se forte retração (-10,2%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

2012-2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2020, em %

Rendimento médio e massa de rendimentos real (1) de todos os trabalhos

2012-2020

(1) Em reais do 3o trimestre de 2020. Deflacionado pelo INPC.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Município de São Paulo

Força de trabalho e ocupação diminuem e desocupação aumenta

FORÇA DE TRABALHO

Diminuição recorde de 7,7%

Entre 2019 e 2020, 547 mil pessoas saíram da força de trabalho paulistana (-7,7%). No primeiro ano da pandemia da Covid-19, esse contingente foi estimado em 6,6 milhões de pessoas.

OCUPAÇÃO

Menos 631 mil ocupados

Estimado em 5,6 milhões de pessoas, o contingente de ocupados diminuiu 10,2%. O aumento na agricultura (3,2%) foi mais do que compensado pelas expressivas reduções no serviço doméstico (-33,2%), na indústria (-18,0%), na construção (-11,3%) e nos serviços (-7,3%).

DESOCUPAÇÃO

Mais 85 mil desocupados

O número de desocupados foi estimado em 1 milhão de pessoas (+9,1%). As taxas de desocupação (de 13,1% para 15,5%) e de subutilização de mão de obra (de 21,2% para 26,1%) aumentaram expressivamente, atingindo os maiores patamares da série.

RENDIMENTO

Retração de 1,3%

O rendimento efetivo médio dos ocupados diminuiu 1,3%, refletindo forte retração entre os conta própria (-12,5%), movimento atenuado pelo aumento dos rendimentos recebidos pelos assalariados com carteira de trabalho assinada (2,1%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência
2012-2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2020, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de
trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio e massa de rendimentos real (1) de todos os trabalhos

2012-2020

(1) Em reais do 3o trimestre de 2020. Deflacionado pelo INPC.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Redução da ocupação e aumento do desemprego recordes

Força de trabalho

Forte contração de 6,1%

A força de trabalho no país apresentou intensa redução entre 2019 e 2020: menos 6,5 milhões de pessoas, ou -6,1%, passando a uma estimativa de 99,5 milhões de pessoas no primeiro ano da pandemia da Covid-19.

Ocupação

Menos 7,3 milhões de ocupados

Com redução de 7,9%, o número de ocupados foi estimado em 86 milhões de pessoas. Todas as atividades apresentaram redução: serviço doméstico (-1,2 milhão, ou -19,0%), construção (-12,5%), comércio (-9,6%), indústria (-7,9%), serviços (-5,7%) e agricultura (-2,5%).

Desocupação

Mais 840 mil pessoas

O contingente de desocupados foi estimado em 13,4 milhões de pessoas, com aumento de 6,7%. Entre 2019 e 2020, a taxa de desocupação passou de 11,9% para 13,5% da força de trabalho e a taxa composta de subutilização da mão de obra cresceu 3,9 p.p., alcançando 28,1%.

Rendimento

Variação positiva de 0,7%

O rendimento médio efetivo dos ocupados mostrou variação positiva de 0,7%, como resultado do aumento entre os empregados com e sem carteira de trabalho assinada (0,5% e 4,5%, respectivamente), atenuado pelo decréscimo entre os conta própria (-7,5%).

Índice dos ocupados, segundo contribuição à Previdência

2012-2020

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho

2012-2020, em %

Rendimento médio e massa de rendimentos real (1) de todos os trabalhos

2012-2020

(1) Em reais do 3o trimestre de 2020. Deflacionado pelo INPC.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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