O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

Estado de São Paulo

Ocupação fica estável e desocupação diminui

Força de trabalho

-147 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 25,9 milhões de pessoas no 1o trim.2022, com decréscimo de 0,6% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2021, houve acréscimo de 1,5 milhão de pessoas (6,0%).

Ocupação

-45 mil ocupados

O contingente de pessoas ocupadas (23,1 milhões) permaneceu relativamente estável (-0,2%) entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022. Observou-se aumento na agricultura (49 mil), nos serviços (39 mil) e na indústria (18 mil), em contraposição à redução no comércio (-70 mil), nos serviços domésticos (-50 mil) e na construção (-33 mil). Não variou o número de ocupados que contribuíam para a previdência social (formais) e diminuíram em 52 mil os não contribuintes (informais).

Desocupação

-103 mil desocupados

No 1o trim.2022, 2,8 milhões de pessoas estavam desocupadas. Com a retração da força de trabalho, a taxa de desocupação permaneceu estável (passou de 11,1% para 10,8%) e a taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 20,7% para 19,1% entre o 4o trim. 2021 e o 1o trim.2022.

Rendimento

Aumento de 8,4%

Embora registre aumento em relação ao 4o trim.2021, o rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.336) diminuiu 7,6% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo

Ocupação e desocupação diminuem

Força de trabalho

-293 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 12,4 milhões de pessoas, com redução de 2,3% entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022. Na comparação com o 1o trim.2021, houve aumento de 4,6% (541 mil pessoas).

Ocupação

-178 mil ocupados

O contingente de ocupados (10,9 milhões de pessoas) diminuiu 1,6% em relação ao trimestre anterior. Ocorreram aumento na agricultura (11 mil) e na indústria (10 mil) e redução no comércio (-116 mil), nos serviços (-41 mil), na construção (-33 mil) e nos serviços domésticos (-18 mil). Houve decréscimo de 167 mil no número de ocupados com contribuição à previdência social (formais), enquanto o de não contribuintes (informais) permaneceu estável (-11 mil).

Desocupação

-115 mil desocupados

No 1o trim.2022, 1,5 milhão de pessoas encontravam-se desocupadas, o que corresponde a um decréscimo de 7,1% em relação ao trimestre anterior. Refletindo a diminuição da força de trabalho, a taxa de desocupação passou de 12,7% para 12,1% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho, de 21,6% para 19,6%.

Rendimento

Aumento de 7,3%

Embora registre aumento em relação ao 4o trim.2021, o rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 3.777) diminuiu em 9,7% na comparação com igual período do ano anterior.

 

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Estado de São Paulo exceto Região Metropolitana de São Paulo (Interior e Litoral)

Ocupação aumenta e taxa de desocupação segue inalterada

Força de trabalho

+146 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 13,5 milhões de pessoas no 1o trim.2022, com aumento de 1,1% em relação ao 4o trim.2021. Na comparação com o 1o trimestre do ano anterior, registrou-se acréscimo de 932 mil pessoas na força de trabalho (7,4%).

Ocupação

+133 mil ocupados

O contingente de ocupados correspondeu a 12,2 milhões de pessoas, com aumento de 1,1% em relação ao 4o trim.2021. Observou-se crescimento nos serviços (80 mil), no comércio (45 mil), na agricultura (38 mil) e na indústria (8 mil). Houve estabilidade na construção e redução nos serviços domésticos (-31 mil). Verificaram-se ainda acréscimo de 175 mil ocupados com contribuição à previdência social e redução de 42 mil entre aqueles sem contribuição (informais).

Desocupação

+13 mil desocupados

O número de desocupados (1,3 milhão de pessoas) cresceu 1,0% em relação ao 4o trim.2021. A taxa de desocupação manteve-se inalterada em 9,6% e a taxa composta de subutilização da mão de obra diminuiu 1,2 p.p., atingindo 18,6%.

Rendimento

Ampliação de 10,0%

Embora registre aumento em relação ao 4o trim.2021, o rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 2.938) diminuiu em 4,8% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade

Município de São Paulo

Ocupação diminui e desocupação fica estável

Força de trabalho

-103 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 7,0 milhões de pessoas, com a saída de 103 mil pessoas (1,4%), entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022. Registrou-se aumento de 5,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Ocupação

-83 mil ocupados

O contingente de ocupados correspondeu a 6,3 milhões de pessoa, com redução de 1,3% em relação ao 4o trim.2021. Houve crescimento na indústria (27 mil) e nos serviços domésticos (10 mil), redução no comércio (-71 mil) e nos serviços (-62 mil) e estabilidade na agricultura (1 mil) e na construção (3 mil). O declínio de 83 mil ocupações resultou do decréscimo de 42 mil postos de trabalho que tinham contribuição à previdência social e 41 mil para aqueles sem contribuição.

Desocupação

-20 mil desocupados

O número de desocupados (765 mil pessoas) diminuiu 2,5% em relação ao 4o trim.2021. Como também ocorreu retração na força de trabalho, a taxa de desocupação permaneceu praticamente estável (de 11,0% para 10,9%). Já a taxa composta de subutilização de mão de obra decresceu 2,1 p.p., alcançando 18,6%.

Rendimento

Aumento de 5,6%

Embora registre aumento em relação ao 4o trim.2021, o rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 4.416) diminuiu em 11,4% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1o trim.2019-1o trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1o trim.2019-1o trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1o trim.2019-1o trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.

Brasil

Ocupação diminui e desocupação fica estável

Força de trabalho

-534 mil pessoas

A força de trabalho foi estimada em 107,2 milhões de pessoas, com variação de 0,5% entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022. Em relação a igual período de 2021, houve aumento de 4,8% (4,9 milhões de pessoas).

Ocupação

-472 mil ocupados

O contingente de ocupados correspondeu a 95,3 milhões de pessoas, com decréscimo de 0,5% entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022. Observou-se elevação na ocupação apenas nos serviços (181 mil), enquanto os demais setores tiveram reduções: na construção (-252 mil), na agricultura (-138 mil), no comércio (-104 mil), na indústria (-90 mil) e nos serviços domésticos (-86 mil). Houve acréscimo de 145 mil ocupações com contribuição à previdência social (formais) e redução de 617 mil entre aquelas sem contribuição (informais).

Desocupação

-62 mil desocupados

O número de desocupados (11,9 milhões de pessoas) registrou variação de -0,5% entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022. Com a diminuição da força de trabalho, a taxa de desocupação permaneceu estável (11,1%) e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 24,3% para 23,2% entre o 4o trim.2021 e o 1o trim.2022.

Rendimento

Aumento de 8,1%

Embora registre aumento em relação ao 4o trim.2021, o rendimento efetivo médio dos ocupados (R$ 2.716) diminuiu 5,6% na comparação com igual período do ano anterior.

Índice dos ocupados, segundo contribuição à previdência

1º trim.2019-1º trim.2022

Taxa de desocupação e taxa composta de subutilização da força de trabalho (1)

1º trim.2019-1º trim.2022, em %

(1) Pessoas desocupadas + subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas + força de trabalho
potencial, dividida pela soma da força de trabalho e da força de trabalho potencial.

Rendimento médio real (1) do trabalho principal, efetivamente recebido por mês

1º trim.2019-1º trim.2022, em reais

(1) A preços da média dos três meses do trimestre que está sendo divulgado. Deflacionado pelo IPCA
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; Fundação Seade.
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