Estado de São Paulo
Taxa de desocupação diminui na maioria das regiões
Taxas de desocupação
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 4o trim.2022-4o trim.2023, em %
A taxa de desocupação reduziu-se em praticamente todos os estratos geográficos do Estado de São Paulo, entre o 4o trimestre de 2022 e o 4o trimestre de 2023. Apenas no Entorno Metropolitano Ocidental, Campinas e no Noroeste houve aumento.
As maiores retrações ocorreram nas regiões Sudeste (-2,1 p.p.), Entorno Metropolitano Oriental (-1,8 p.p), Baixada Santista (-1,7 p.p), São Paulo Capital (-1,5 p.p.) e Vale do Paraíba e Litoral Norte (-0,9 p.p), todas acima da verificada no Estado de São Paulo (-0,8 p.p.).
No 4o trimestre de 2023, as regiões com taxas de desocupação superiores à do Estado de São Paulo (6,9%) foram o Entorno Metropolitano Ocidental (9,2%), Baixada Santista (9,0%) e Entorno Metropolitano Oriental (8,4%). São Paulo Capital registrou a mesma taxa do Estado (6,9%) e todas as demais apresentaram valores inferiores: Noroeste (5,0%), Central (5,3%), Sudeste (5,7%), Sudoeste (5,9%), Vale do Paraíba e Litoral Norte (6,5%) e Campinas (6,8%).
Taxas compostas de subutilização da força de trabalho
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 4o trim.2022-4o trim.2023, em %
Além dos desocupados, a taxa composta de subutilização da força de trabalho considera os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, acrescentadas as pessoas que, mesmo não estando ocupadas ou desocupadas, procuraram trabalho mas não estavam disponíveis para trabalhar e aquelas que não procuraram mas gostariam de trabalhar e tinham disponibilidade para isso.
Entre o 4o trimestre de 2022 e o de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 15,3% para 13,8% no Estado (-1,5 p.p.). Destacam-se as reduções no Vale do Paraíba e Litoral Norte (-6,2 p.p.), Entorno Metropolitano Oriental (-4,5 p.p.), Baixada Santista (-3,7 p.p.) e Central (-2,2 p.p.).
Número de pessoas ocupadas
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 4o trim.2022-4o trim.2023, em %
No 4o trimestre de 2023, o contingente de ocupados no Estado correspondia a 24,5 milhões de pessoas, 609 mil a mais do que no 4o trimestre de 2022. As regiões do Entorno Metropolitano Ocidental e Oriental e a Capital responderam por 84% desse crescimento. Também com resultados positivos estão as regiões de Campinas (122 mil, ou 7,0%), Vale do Paraíba e Litoral Norte (49 mil, ou 2,9%), Sudoeste (13 mil, ou 0,7%) e Central (4 mil, ou 0,2%). Resultados negativos foram registrados na região Sudeste (-63 mil), Noroeste (-22 mil) e Baixada Santista (-5 mil).
Taxas de participação
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 4o trim.2022-4o trim.2023, em %
A variação da ocupação explica apenas parte do comportamento da taxa de desocupação. Outro componente refere-se à taxa de participação – proporção de ocupados e desocupados (força de trabalho – FT) em relação às pessoas com 14 anos e mais de idade (População em Idade Ativa – PIA).
Assim, o Entorno Metropolitano Ocidental, região que apresentou o maior crescimento da ocupação no período em análise (239 mil pessoas), registrou uma das maiores variações da taxa de desocupação (de 8,4% para 9,2%), decorrência da expansão mais intensa da força de trabalho (280 mil), elevando a taxa de participação de 68,5% para 71,1%. No sentido oposto, a região Sudeste, que apresentou a maior contração do número de ocupados (-63 mil), teve sua taxa de desocupação reduzida de 7,8% para 5,7%, devido à saída de 118 mil pessoas da força de trabalho da região, com retração da taxa de participação de 64,9% para 63,5%.
Os dados da PNAD Contínua podem ser analisados a partir de dez estratos geográficos do Estado de São Paulo. As regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas são iguais à sua regionalização oficial. Já a RM de São Paulo é desagregada em Capital e Entornos Metropolitanos Oriental e Ocidental. Os demais estratos – Vale do Paraíba, Central, Noroeste, Sudoeste e Sudeste – agregam mais de uma região administrativa, com pequenas variações na sua composição, mas permitindo mostrar as diferentes situações do mercado de trabalho paulista.