O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios. A cada mês atualizamos a movimentação dos empregos formais, por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos do trabalho e outras formas de ocupação da população de São Paulo.

março.2021

Gerados 75 mil empregos em janeiro

Registrados crescimentos mais intensos na agricultura, construção e indústria

As 500 mil admissões ocorridas no Estado de São Paulo superaram os 425 mil desligamentos, o que resultou na geração de 75 mil empregos, 29% do total observado no país (260 mil). A variação do emprego formal no Estado (0,6%) foi similar à registrada para o país (0,7%).

Os setores com maior crescimento foram a indústria (28 mil empregos, ou 1,2%), a agropecuária (18 mil empregos, ou 5,5%) e a construção (15 mil empregos, ou 2,6%). Os serviços (0,3%) e o comércio (-0,2%) mostraram relativa estabilidade. Comparado a janeiro de 2020, o contingente de 12,3 milhões de empregos praticamente não se alterou (+0,2%).

Em janeiro, saldos positivos ocorreram no Município de São Paulo (30 mil), na Região Administrativa(RA) de Campinas (12 mil) e nos demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) (7 mil). Comparado a janeiro de 2020, os resultados mostram relativa estabilidade, com o resultado mais positivo na RA de Campinas (+10 mil) e o mais negativo na Capital (-11 mil)

Variação relativa dos empregos com carteira assinada, janeiro.2021

Unidades da federação, em %

Variação absoluta do emprego formal

Estado de São Paulo, em números absolutos

Saldo de empregos por regiões administrativas, Município de São Paulo (MSP) e demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP-MSP)

Fonte: Ministério da Economia. Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); Fundação Seade.
Nota: O estudo sobre mercado de trabalho utiliza os dados da movimentação de empregados celetistas do eSocial e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged coletados pelo Ministério da Economia e divulgados no dia 16 de março de 2021. Para as unidades da federação e regiões foram utilizados dados com ajustes e os estoques de empregados de 01/01/2021. As agregações regionais foram elaboradas pela Fundação Seade.
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