Estado de São Paulo
Taxa de desocupação fica menor na maioria das regiões
Taxas de desocupação
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 1o trim.2023-1o trim.2024, em %
No 1o trim. de 2024, a taxa de desocupação no Estado de São Paulo ficou em 7,4%, 1,1 p.p. menor em relação ao 1o trim. de 2023. Este resultado refletiu reduções na maioria das regiões: Baixada Santista (-5,1 p.p), Entorno Metropolitano Oriental (-4,2 p.p), Região Central (-3,3 p.p.), Vale do Paraíba e Litoral Norte (-2,6 p.p), Sudoeste (-0,6 p.p.), Sudeste (-0,5 p.p.) e São Paulo Capital (-0,4 p.p.). Foi registrado aumento nas regiões Noroeste (1,5 p.p.), de Campinas (1,2 p.p.) e no Entorno Metropolitano Ocidental (1,0 p.p.).
Apesar do decréscimo no Entorno Metropolitano Oriental e em São Paulo Capital, suas taxas de desocupação (9,6% e 7,6%, respectivamente) ficaram superiores à do Estado, bem como as do Entorno Metropolitano Ocidental (10,0%) e de Campinas (7,8%). A menor taxa foi observada na região Central (5,2%).
Taxas compostas de subutilização da força de trabalho
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 1o trim.2023-1o trim.2024, em %
Além dos desocupados, a taxa composta de subutilização da força de trabalho considera os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e as pessoas que, mesmo não estando ocupadas ou desocupadas, procuraram trabalho, mas não estavam disponíveis para trabalhar e aquelas que não procuraram, mas gostariam de trabalhar e estavam disponíveis para isso.
Entre o 1o trim. de 2023 e o de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 15,4% para 14,3% no Estado de São Paulo (-1,1 p.p.). No mesmo período, os decréscimos maiores ou igual ao do Estado ocorreram na região Central (-4,3 p.p.), Vale do Paraíba e Litoral Norte (-4,0 p.p.), Entorno Metropolitano Oriental (-4,0 p.p.), Baixada Santista (-3,5 p.p.) e região Sudeste (-1,1 p.p.).
Número de pessoas ocupadas
Estratos geográficos do Estado de São Paulo, 1o trim.2023-1o trim.2024, em mil
No 1o trim. de 2024, o contingente de ocupados no Estado correspondia a 24,2 milhões de pessoas, com acréscimo de 454 mil em relação ao 1o trim. de 2023. O Vale do Paraíba e Litoral Norte, a Capital e o Entorno Metropolitano Ocidental responderam por 88% desse crescimento, devido à criação de 150 mil, 145 mil e 104 mil ocupações, respectivamente, nessas regiões.
Também registraram ampliação o Entorno Metropolitano Oriental (76 mil), as regiões de Campinas (60 mil), Central (36 mil) e Sudoeste (20 mil) e a Baixada Santista (11 mil). Observou-se redução do nível ocupacional apenas nas regiões Sudeste (-79 mil) e Noroeste (-69 mil).
Taxas de participação
Estado de São Paulo e estratos geográficos, 1o trim.2023-1o trim.2024, em %
Fonte: IBGE. PNAD Contínua por estratos; Fundação Seade.
A taxa de participação – proporção de ocupados e desocupados em relação às pessoas com 14 anos e mais de idade (População em Idade Ativa – PIA) – apresentou movimentos diferenciados entre as regiões analisadas. Houve pequena oscilação negativa no Estado (-0,3 p.p.) e na região Sudeste (-0,3 p.p.) e relativa estabilidade na Capital (-0,1 p.p.), Entorno Metropolitano Oriental (-0,1 p.p.) e Ocidental (-0,2 p.p.) e na região Sudoeste (-0,2 p.p.).
A Baixada Santista apresentou o maior decréscimo da taxa de participação (-2,4 p.p.), seguida das regiões de Campinas (-1,2 p.p.), Central (-0,8 p.p.) e Noroeste (-0,8 p.p.). O Vale do Paraíba e Litoral Norte foi a única região a apresentar aumento (1,6 p.p.).
Os dados da PNAD Contínua podem ser analisados a partir de dez estratos geográficos do Estado de São Paulo. As regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas são iguais à sua regionalização oficial. Já a RM de São Paulo é desagregada em Capital e Entornos Metropolitanos Oriental e Ocidental. Os demais estratos – Vale do Paraíba, Central, Noroeste, Sudoeste e Sudeste – agregam mais de uma região administrativa, com pequenas variações na sua composição, mas permitindo mostrar as diferentes situações do mercado de trabalho paulista.